Após DCC, Lufthansa busca novas medidas polêmicas

A Lufthansa afirma que sua reformulada estratégia de distribuição pode tomar forma, de fato, em 2019. A companhia aérea assinala estar a um ano do que é classificado como um passo a passo para alcançar a “distribuição interativa do cliente”.

O projeto foi lançado em junho de 2015, com a adição de uma taxa de 16 euros a cada reserva feita via sistema de distribuição global, o GDS, a partir de setembro daquele ano.

Durante a Aviation Festival, em Londres, o novo diretor de Distribuição e Gestão de Mercado Global, Johannes Walter, recém-saído de Vendas Sênior da Austrian Airlines, acredita na liberdade de distribuição.

Enquanto não há números oficiais referentes à performance da estratégia, Walter diz ter alcançado um número de resultados importantes, com 17 provedores de tecnologia se conectando à plataforma direta.

As grandes consolidadoras de aéreo da Alemanha asseguraram uma parceria com a companhia aérea usando a conexão direta, bem como 1,5 mil agências de viagens registradas na Iata em todo mundo, acrescentou ele.

Em particular, nos últimos meses, duas grandes empresas alemãs, Siemens e Volkswagen, assinaram contrato com a Lufthansa.

Walter diz que a primeira fase continuará ao longo de 2017, na qual ele esperar criar “múltiplas soluções de distribuições”, a fim de colocar o modelo tradicional de vender bilhetes por meio de GDS em segundo plano.

A próxima cartada do programa será criar uma nova plataforma de gestão de receita que traz uma “capacidade de oferta dinâmica”, um processo no qual bilhetes e pacotes de tarifas podem ser adaptados no princípio push-pull. Essa nova medida deve entrar em vigor entre 2018 e 2019.

Para o executivo, o fato de outras companhias não terem seguido a estratégia da Lufthansa de chegar à liberdade de distribuição é "apenas uma questão de tempo".

*Fonte: Tnooz