Depois da tempestade vem a bonança. A frase serve para ilustrar o momento da Delta Air Lines no Brasil. A companhia aérea viveu dias intensos com a crise econômica, precisou diminuir sua oferta e cortar custos para voltar a crescer. O planejamento adotado pela companhia aérea foi pensado por diversas cabeças e o resultado desta ação é um crescimento constante no número de bilhetes vendidos no ano, bem como o valor do tíquete médio.

Segundo a apresentação feita por Fernanda Cavalieri, da Delta, a consolidadores do Rio de Janeiro, os bilhetes vendidos ao longo do ano estão crescendo a cada quadrimestre. Nos primeiros quatro meses do ano, a Delta vendeu 263 mil bilhetes; de maio a agosto foram 289 mil; a previsão para estes quatro últimos meses do ano é chegar próximo das 300 mil passagens aéreas comercializadas no País.

A tarifa média também vem crescendo ao longo do ano. Nos primeiros quatro meses do ano, o tíquete médio girava em torno de US$ 595; no segundo quadrimestre, esteve em torno de US$ 776. Para este último quadrimestre, o bilhete está em torno de US$ 903.

“Tivemos que diminuir o número de aviões. Uma tendência adotada por quase todas as companhias aéreas no mundo diante da crise econômica mundial. Reduzimos nossa oferta e consequentemente a tarifa média subiu. É preciso trabalhar muito bem essa equação e com muita maestria para não virar uma bagunça e a Delta soube fazer isto”, afirmou o gerente geral da Delta Air Lines no Brasil, Luiz Teixeira (foto).

Para Teixeira, está claro que o mercado está dando sinal de recuperação. “O terceiro quadrimestre do ano está nos mostrando esta retomada. Em comparação com o mesmo período de 2015, temos uma perspectiva de crescer 27% nossa receita e devemos fechar no mesmo patamar dos primeiros quatros meses de 2015”, concluiu o gerente que palestrou na manhã de hoje para um grupo de consolidadores parceiros da Delta, no Rio de Janeiro.