Durante a apresentação dos resultados trimestrais da Gol, o presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, comentou também novidades recentes, como a implementação da tarifa light, sem direito a despacho de bagagens, no final de junho. Segundo Kakinoff, a iniciativa "foi muito bem aceita" pelo público, e desde que começou a valer, 70% dos clientes optam por ela na hora da compra.

"Era algo necessário, e que vai de acordo com nossa missão de popularizar o transporte aéreo", comentou o presidente da Gol, que afirma também ter notado uma melhora da demanda na parte final do segundo trimestre.

Para ele, ainda é difícil estimar o quanto disso será mantido a longo prazo, e a exata influência nos resultados da Gol, que usa as tarifas competitivas como um diferencial, a longo prazo. "Temos tido não só um nível de ocupação, mas também um booking futuro alto. É impreciso afirmar que 100% disso está relacionado à adoção da tarifa light, mas como o Brasil é muito sensivel a precificação, é bem possível que o crescimento da demanda esteja associado a isso".

Kakinoff ainda observou que, entre os que escolhem a tarifa light, apenas "uma parcela pequena" acaba pagando a taxa extra para despacho de bagagens. Isso normalmente está associado a algo não planejado. Não existia a intenção e de ultima hora isso aconteceu", explicou.