Ana Luiza Tieghi   |   17/05/2017 18:59

Limitar aquecimento global é “questão de sobrevivência”

O Fórum de Vulnerabilidade Climática (CVF), grupo que reúne 50 nações especialmente vulneráveis ao aquecimento global, advertiu hoje (17) em Bonn, na Alemanha, que limitar esse fenômeno a um máximo de 1,5 graus centígrados é "

Flickr/Yasmin Hampton

O Fórum de Vulnerabilidade Climática (CVF), grupo que reúne 50 nações especialmente vulneráveis ao aquecimento global, advertiu hoje (17) em Bonn, na Alemanha, que limitar esse fenômeno a um máximo de 1,5 graus centígrados é "questão de sobrevivência". A informação é da Agência EFE.

Um aquecimento adicional "não fará mais do que aumentar os riscos de impactos graves, generalizados e irreversíveis", afirmou o diretor de Coordenação de Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente da Etiópia, Debasu Bayleyegn Eyasu. O país preside atualmente o CVF.

Ele destacou ainda que apesar dos graves riscos que enfrentam, os países-membros do CVF, que representam mais de 1 bilhão de pessoas nos cinco continentes, veem em uma "ambiciosa ação climática a oportunidade para prosperar". Para Eyasu, "a ação climática pode reduzir riscos, limpar o ambiente, gerar novos trabalhos verdes, limitar a instabilidade econômica e potencializar o uso sustentável de recursos nacionais".

Segundo o representante da Comissão de Mudança Climática do Escritório da Presidência das Filipinas, Emmanuel M. De Guzman, enquanto existe a possibilidade de frear a mudança climática é preciso aproveitá-la, pois "o fracasso não é uma opção", e são necessárias ações imediatas e drásticas.

A falta de uma ambiciosa ação climática, disse, "prejudicará muito seriamente" o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a chamada universal à adoção de medidas para pôr fim à pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: bit.ly/2rf52hE

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