A administração norte-americana, liderada pelo presidente Donald Trump, fez a sua súplica final ao Tribunal Superior dos Estados Unidos para permitir a proibição na entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana no país. A proposta, no entanto, vem sendo interpelada por ações judiciais. O tribunal se reúne hoje, em sua última conferência antes do recesso de verão.

Os documentos judiciais arquivados pela administração completam o briefing do pedido de emergência do governo, que solicita aos juízes que retirem o bloqueio na ordem executiva em favor da proibição de pessoas advindas de países como Líbia, Irã, Somália, Sudão, Síria e Iêmen — que foi embargada por tribunais inferiores.

Nos documentos, o procurador-geral, Jeff Wall, afirma que os tribunais inferiores premeditaram a decisão errônea do presidente, que afirma defender a propostos a fim de garantir a segurança dos cidadãos estadunidenses. "Embora a proposta seja motivada pela segurança nacional, os tribunais inferiores encontraram justificativas bastante claras para impedir a ação", esclarece.

Dentre os argumentos contrários à proposta, os juízes argumentam que existe um viés em que o preconceito religioso é levado em consideração, o que fere a Primeira Emenda da Constituição, que determina a liberdade religiosa no país. Além disso, a decisão iria suspender a entrada de mais de 180 milhões de pessoas baseando-se apenas em suas nacionalidades.

*Fonte: Reuters e Travel Mole

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