O governo da China lançou uma diretriz para promover o crescimento interno a partir da restrição de investimentos de empresas chinesas no Exterior, segundo comunicado emitido pelo Conselho Estadual.

Embora classifique como uma medida de “prevenção de riscos”, o país irá supervisionar os investimentos que “não sejam de acordo com a diplomacia chinesa, do desenvolvimento pacífico, da cooperação mútua beneficia e da regulação macroeconômica.”

A ação é encarada pelo governo chinês como um fortalecimento da iniciativa Belt and Road, na qual o país quer estimular o desenvolvimento da economia por meio de projetos na Ásia e em países vizinhos.

A lista de indústrias afetadas atinge diretamente a hotelaria, entretenimento, cinema, clubes esportivos, entre outros. O veto é válido para países sem relações diplomáticas com a China, regiões consideradas “caóticas”, ou seja, em guerra. Os chineses do Grupo HNA possuem ações na Tap, no Hilton e na brasileira Azul.

“Em vez de expandir os gastos do governo, recursos financeiros deveriam ser principalmente usados para o desenvolvimento econômico e melhoria do bem-estar do povo”, disse em nota o órgão.

A proibição também vale para pornografia, jogos de azar e produção de material e tecnologia militares.