Janize Colaço   |   02/10/2017 11:28

Atirador em Las Vegas deixa 50 mortos e mais 400 feridos

O ataque é considerado um dos mais mortíferos dos Estados Unidos e, até o momento, não foi relacionado a nenhum grupo terrorista.

Reprodução / Twitter
O ataque foi desferido contra a multidão que participava de um festival de música country
O ataque foi desferido contra a multidão que participava de um festival de música country

Pelo menos 50 pessoas foram mortas e outras 400 feridas em um festival de música country ao ar livre em Las Vegas na noite do último domingo (1). O ataque é considerado um dos mais mortíferos dos Estados Unidos e há pouco fi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Apesar disso, até o momento as investigações oficiais não apontaram nenhuma ligação da milícia com o autor do crime, identificado como Stephen Paddock.

Paddock tem 64 anos e efetuou os disparos contra a multidão de mais de 22 mil pessoas, a partir do 32º andar do Mandaly Bay Hotel and Cassino, com uma arma semiautomática.

O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas classifica que a autoria do ataque como “lobo solitário”, visto que Paddock não teria levantado suspeitas e agido de maneira independente. Ainda de acordo com a polícia local, o autor, que estaria hospedado no hotel desde a última quinta-feira (28), portava outras dez armas em seu quarto. Ao chegarem na suíte do atirador, a polícia afirma que o mesmo já teria se matado.

Em sua conta, o presidente Donald Trump, que tinha uma viagem programada para Porto Rico, lamentou o ocorrido.

VOOS ATRASADOS
O Aeroporto Internacional McCarram, em Las Vegas, teve suas atividades interrompidas temporariamente por algumas horas devido à atividade policial. Atualmente, alguns voos estão sendo operados de maneira limitada e os passageiros são orientados a verificar o status de cada um. Próximo ao Hotel Mandalay, após o ataque, algumas pessoas que fugiam do ataque correram pela pista de decolagem.

Atualização às 12h08 informando que o ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.


*Fonte: The New York Times, The Guardian, The Telegraph

conteúdo original: http://nyti.ms/2wtSkLl

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