Artur Luiz Andrade   |   29/06/2016 13:33

Depois de cair 4%, Sabre volta a crescer no Brasil

GDS líder no Brasil e na América Latina (em volume de negócios), segundo seu vice-presidente para as Américas, Jay Jones, o Sabre Travel Network, depois de anos crescendo na região, teve uma queda de 2% no ano passado. Boa parte dela graças aos 4% de diminu


Artur Luiz Andrade
Jay Jones, VP do GDS Sabre para as Américas

MIAMI - GDS líder no Brasil e na América Latina (em volume de negócios), segundo seu vice-presidente para as Américas, Jay Jones, o Sabre Travel Network, depois de anos crescendo na região, teve uma queda de 2% no ano passado. Boa parte dela graças aos 4% de diminuição de negócios no Brasil e ao mergulho profundo de 40% nos resultados da Venezuela.

"A América Latina vive uma tempestade perfeita. Quando achamos que chegamos ao fundo do poço (na região) vem o zika vírus. Sabemos que, tendo tudo isso em vista, ainda é cedo para comemorar, mas em maio e junho de 2016, depois de um primeiro trimestre de nova queda, o Brasil cresceu 2% comparado ao ano passado. Acho que vamos continuar vendo um crescimento como esse, devagar", revelou Jones durante o Sabre TTX, evento para clientes mundiais que ocorre até amanhã em Miami, na Flórida. Mesmo a Venezuela, segundo ele, também já apresenta crescimento.

Os maiores mercados da região são, pela ordem, Brasil, México e Colômbia. Já os melhores, neste momento, que apresentam crescimentos mais sustentáveis, são o Chile, Peru, América Central e Colômbia. A Argentina é uma aposta em potencial para os próximos anos, já que o novo governo trouxe um novo horizonte para a indústria do país.

Mas México e Brasil são os pilares da região e o Sabre está olhando atentamente os resultados desses países. No México, o desafio é incorporar as low cost Volaris e Interjet ao conteúdo de reservas, o que Jones acredita que ocorrerá em breve, e no Brasil os obstáculos são econômicos. As low cost mexicanas respondem por 40% do volume vendido pelo setor aéreo no país e o VP do Sabre diz que eles atingiram um tamanho que não poderão continuar crescendo sozinhas, como outras fizeram na Europa e nos Estados Unidos (não trabalhavam com os GDS e agora sim).

Segundo Jay Jones, as OTAs já respondem de 25% a 30% do volume de negócios do Sabre na América Latina, com taxa de crescimento maior que as agências tradicionais. Aeromexico, Aerolineas Argentinas, Latam e Copa são algumas das principais parceiras do Sabre na região e Jones acredita que o futuro continuará sendo muito bom para as viagens em todos os países latino-americanos, tendo o Sabre como liderança tanto no aéreo como na parte hoteleira, além da parceria com as agências e demais intermediários.

O Portal PANROTAS viaja a convite do Sabre, voando United Airlines, com proteção GTA

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.