Os aplicativos de transporte individual e compartilhados são relativamente jovens no mercado brasileiro, apesar disso, algumas cidades já se mostram bastante receptivas à nova modalidade. Segundo um estudo da Quantas Pesquisas, São Paulo é altamente receptiva à tecnologia, sendo que 76% das pessoas ouvidas são usuários exclusivos de aplicativos (55% de carros privados e 42% de táxis). Em outras palavras, sete a cada dez paulistanos, que têm atuação ativa com smartphones, fazem uso dos aplicativos de mobilidade, como Uber, 99 Táxi, Cabify, Easy Táxi e outros.

Realizada com cerca de mil pessoas, a pesquisa on-line ainda apontou que, para 59% dos usuários, a facilidade de pagamento é o principal diferencial para a escolha do uso de aplicativos. Além disso, haja a diversidade de opções, cerca de 25% dos paulistanos utilizam mais de um aplicativo.

Outro apontamento feita pela pesquisa é a união do serviço com o transporte público. Se perguntados quais meios de transportes são mais utilizados, além do carro com motorista e do táxi, os respondentes apontaram que utilizam metrô (74%), ônibus (72%), seguidos pelo carro particular (59%), CPTM (38%), bicicleta (9%) e motocicleta (8%). Mesmo possuindo veículos próprios, mais da metade dos entrevistados (52%) afirmam ter reduzido o uso de carro particular após começarem a utilizar aplicativos de mobilidade urbana.

PERFIL DOS USUÁRIOS
O estudo ainda apontou que 76% das pessoas utilizam os aplicativos para a "vida social" — sobretudo em ocasiões em que irão consumir bebidas alcoólicas ou sair à noite. Além disso, outros 65% por conveniência, como pressa ou questões de estacionamento; e 21% para atividades diárias, como ir e voltar do trabalho e levar ou trazer os filhos das atividades de rotina.

Em relação à idade, o levantamento aponta que a maior parte dos usuários é jovem, com idade média de 34 anos — sendo que 38% estão na faixa etária entre 25 e 34 anos e 24% têm entre 35 e 44 anos. Já sobre as principais regiões da capital paulista onde o uso de aplicativos são mais presentes, a zona Oeste assume a liderança quase que invicta. Cerca de 81% dos entrevistados, e moradores da região, admitem que são um público cativo da modalidade de transporte.