Artur Luiz Andrade   |   10/01/2017 11:35

CVC pode comprar empresa internacional este ano

O presidente do Grupo CVC, Luiz Eduardo Falco, disse que, mesmo com a previsão de um 2017 tão difícil quanto 2016, a empresa continua apostando na consolidação, ou seja, na compra de outras companhias, como fez no final de 2016 com a Experimento, comprada por R$ 4

Emerson Souza

O presidente do Grupo CVC, Luiz Eduardo Falco (foto), reafirmou, em entrevista ao Portal PANROTAS, que, mesmo com a previsão de um 2017 tão difícil quanto 2016, a empresa continua apostando na consolidação, ou seja, na compra de outras companhias, como fez no final de 2016 com a Experimento, comprada por R$ 41 milhões.

“E não apenas no Brasil. Estamos de olho no internacional também”, disse ele. E quando fala internacional refere-se a “mercados emergentes”. Ele não pode dar detalhes das negociações no Brasil e no Exterior, mas diz que essa estratégia está ativa na CVC. E chegar ao internacional com aquisições é mais fácil que começar do zero. “Com a Experimento, esperamos dobrar esse mercado. Houve geração de valor para a CVC e para as sócias da Experimento”, contou.

Sobre informações obtidas pelo Portal PANROTAS de que estaria de olho na compra de mais uma consolidadora aérea e perguntado se caberia mais uma empresa desse segmento no Grupo CVC, ele diz que sim, que “somos como coração de mãe”. “Estamos abertos e flexíveis. A aquisição da Rextur Advance foi vista com estranheza pelo mercado no começo, mas hoje todos já entendem que houve geração de valor para ambos os lados”, afirma.

Falco é só elogios para o presidente da Rextur Advance, Marcelo Sanovicz, que “se adaptou muito bem ao novo modelo”. “Hoje 85% do que a Rextur Advance vende de hotel já é corporativo e a CVC não vendia hotel corporativo, então essa é uma prova concreta dessa geração de valores que a consolidação de empresas traz”. Ainda sobre a Rextur Advance, que não divulga resultados separados da Submarino Viagens, outra aquisição da CVC, Falco diz que o EBITDAR obtido no ano passado é maior que a soma de todos os concorrentes da empresa no País. Estima-se que a Rextur Advance tenha um terço desse segmento, com vendas de cerca de R$ 3 bilhões por ano.

Sobre 2017, Falco aposta em um primeiro semestre difícil, por conta do desemprego, mas a CVC tem planos de crescimento, orgânico, com suas lojas e agências independentes, via suas empresas e com aquisições.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.