Após a divulgação dos dados operacionais referentes ao primeiro trimestre, o presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, comemorou os resultados (confira os dados aqui) e confessou que a companhia está “na contramão do mercado”.
“A foto da CVC é boa, mas em um mercado que não gerou nenhum emprego. É mais sensação do que realidade”, analisou ele, ainda na expectativa de uma melhora no cenário econômico do País.

O segmento on-line, composto pelo portal de vendas da CVC e da Submarino Viagens, também mostrou reação na última divulgação de resultados, mas ainda não empolgou o dirigente. Após a saída de Alípio Camanzano, em fevereiro, a CVC segue buscando um head para o setor, mas informa que ainda não tem um nome para apresentar. Por ora, um consultor está auxiliando a empresa neste momento de transição (e implementações).

“On-line é mais difícil mesmo. Não se dá crédito. Todo mundo aqui sabe que o segmento é futuro, que temos de investir forte e melhorar as ferramentas, enfim. Nós temos o on-line positivo - diferente da concorrência -, mas é um modelo diferente do que se pratica nos Estados Unidos, um mercado muito mais maduro. Estamos tentando encontrar o nosso caminho. Não acertamos 100%, mas também não erramos 100%”, afirmou ele.

Para melhorar a performance das vendas on-line, a CVC tem apostado em diversificação. A aposta mais recente foi anunciada no ano passado, com a formalização de parceria com a Livelo, programa de vantagens do Banco do Brasil e Bradesco. O acordo entre as companhias prevê a troca de pontos por pacotes da CVC.