Artur Luiz Andrade   |   14/08/2017 12:42

Trade Tours oferece tecnologia de nicho para agentes

Operadora é conhecida por sua tecnologia de ponta para o mercado B2B e está diversificando produtos


Emerson Souza
Nicanor Abreu, Magda Nassar e Silvia Fagundes
Nicanor Abreu, Magda Nassar e Silvia Fagundes

Especializada em Orlando (ela é uma das mais antigas operadoras Select da Disney, Universal Orlando e Sea World), a Trade Tours também é conhecida por sua tecnologia de ponta para o mercado B2B — foi a primeira, também, a desenvolver o direct connect com a Disney para a venda de hotéis e ingressos. Com essa expertise, a empresa fundou a Trade Tech, uma sociedade de Nicanor Abreu, diretor da Trade Tours, com Silvia Fagundes e Magda Nassar, que agora vai lançar uma série de sites especializados em produtos como carros, ingressos e circuitos, que o agente de viagens pode utilizar de duas maneiras: como usuário, para fazer as reservas de seu cliente, ou acessando o API diretamente, como um white label, e o passageiro faz a compra no site da agência.

“A tecnologia da Trade Tours sempre foi própria e acabou sendo natural a criação da Trade Tech, ainda mais depois de termos sido os primeiros a desenhar o direct connect para a Disney no Brasil”, explica Nicanor Abreu. Além desses novos sites e APIs para as agências, a Trade Tech também presta consultoria e assistência tecnológica para outras operadoras, fazendo o trabalho, nas palavras de Silvia, de unificar o quebra-cabeças de plataformas tecnológicas das empresas de Turismo. “Ajudamos a definir a plataforma mais adequada e unificamos tudo. Assim, com apenas um login, tem-se acesso a todos os produtos”, explica a executiva.

Emerson Souza
<br><br>Silvia Fagundes e equipe da Trade Tech que fica em São Paulo (há outras quatro equipes fora da capital paulista): Ewerton Portella, Rafael Medici, Victor Lepiscopo e Wilton Ferreira


Silvia Fagundes e equipe da Trade Tech que fica em São Paulo (há outras quatro equipes fora da capital paulista): Ewerton Portella, Rafael Medici, Victor Lepiscopo e Wilton Ferreira


Para os diretores da Trade Tours e Trade Tech, as OTAs têm usuários e não clientes. “Elas não têm eficiência em serviço e embutem muitas taxas. Já os agentes, com essas ferramentas e toda sua expertise, têm como fidelizar os clientes, incluindo o mundo on-line em sua oferta. É isso que queremos oferecer a eles”, continua Silvia Fagundes.

“Com os nossos APIs as agências podem escolher vender diretamente em seus sites só hotéis, ou ingressos, ou carros, ou ter tudo isso”, complementa Nicanor Abreu.

O lançamento de todo esse conjunto de serviços e sites da Trade Tours e Trade Tech será na Abav Expo, no final de setembro, mas as agências interessadas já podem enviar mensagens para os executivos do grupo, especialmente via Facebook, no grupo viajarcomagente, que a Trade administra e que já conta com cerca de 2,1 mil agentes de viagens participantes.

Magda Nassar explica que nesse grupo do Facebook, os diretores da Trade enviam diariamente dicas, modelos de e-mail marketing e mensagens que os agentes podem reenviar para seus clientes com seus logos e como se o conteúdo fosse da própria agência, pois o nome da Trade não aparece. Para entrar no grupo, é preciso aprovação dos administradores.

Emerson Souza
Time da Trade Tours, operadora que continua com foco B2B e que está diversificando produtos: Orlando, que representava 80% das vendas, já é 50%
Time da Trade Tours, operadora que continua com foco B2B e que está diversificando produtos: Orlando, que representava 80% das vendas, já é 50%

Além do conteúdo de ingressos e hotéis já existente na Trade Tours, haverá o lançamento dos sites reservecar.com.br, já em funcionamento, com dez locadoras globais e 20 pequenas, seusingressos.com.br, com ingressos de parques, shows, campeonatos esportivos, entre outros, além dos sites de circuitos (mundobus) e trens (mundotrain). Todos terão o lado B2C e também podem ser usados pelas agências de viagens.

Por falar em consumidor final, o grupo está investindo em conversão de agências de viagens com o nome de Soft Trips (a antiga empresa de Magda era Soft Travel) e já há cinco no mercado, especialmente em shoppings em São Paulo.

“Nossa preocupação é termos diferenciais e modelos não tradicionais, que beneficiem também os agentes de viagens. A marca Trade Tours é 100% B2B e temos esses outros projetos que permitem que atinjamos o público, com os sites e as lojas”, finaliza Magda Nassar.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.