O presidente interino Michel Temer quer demarcar sua diferença em relação à afastada Dilma Rousseff por meio das privatizações. Nesta segunda-feira (27), ele reuniu parte de seus ministros para dizer que “tudo que puder ser transferido à iniciativa privada, façam. Não temos preconceitos”.


A informação foi divulgada pela colunista da revista Veja, Vera Magalhães. Segundo ela, os ministros prontamente apresentaram possibilidades de verificar, em suas pastas, o que pode ser privatizado. “As áreas vão de energia a saneamento, passando por rodovias e aeroportos”, diz Vera.

Com essa política, Temer espera não só deixar claro uma nova atitude em relação a Dilma, mas também angariar apoio do empresariado e afastar a má impressão que o afastamento de ministros ligados à Operação Lava Jato deixou.

“A ideia é ir divulgando notícias concretas de concessões e PPPs [Parcerias Público-Privadas] ao longo do ano, para manter acesa a chama da esperança que alimenta o empresariado e pode induzir à volta dos investimentos”, destaca a colunista.