Pouco mais de dois meses após anunciar as novas rotas entre Nova York e as cidades chinesas de Chengdu e Chongqing, finalmente a Hainan Airlines dará início aos novos trajetos.

A estreia do primeiro deles, inclusive, aconteceu já nesta semana, entre Chongqing e o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Contando com dois voos semanais, a rota é operada por um Boeing 787 Dreamliner, com partidas da cidade chinesa nas quartas e sextas, às 22h, com o voo de volta saindo dos Estados Unidos às 02h50, nas quintas e sábados. O trajeto tem capacidade para transportar 60 mil passageiros anualmente, e é a rota mais longa da Hainan Airlines, percorrendo pouco mais de 12 mil quilômetros até o destino final.

Já o voo Nova-York-Chengdu terá início nesta sexta (27), com saídas de Chengdu nas quintas e sábados, às 22h, e sextas e domingos de Nova York, às 2h50. Operada também por um B787 Dreamliner.

Segundo o conglomerado chinês HNA Group, que engloba a Hainan Airlines, o foco nas rotas para Nova York é um sinal de confiança na relação da China com os Estados Unidos como um dos principais parceiros de Turismo. De acordo com o National Travel and Tourism Office, em 2016 cerca de três milhões de turistas chineses entraram nos EUA, um aumento de expressivos 466% em relação a 2009, sete anos antes. Desse total de visitantes, 800 mil foram para Nova York.

"Estamos ansiosos para oferecer os únicos vôos sem escalas entre a costa leste dos EUA e as cidades de Chengdu e Chongqing. Estes novos serviços representam nossos 13º e 14º transpacífico sem escalas, seguindo nosso lançamento da Costa Oeste no início do ano", afirmou o presidente da Hainan Airlines, Sun Jiageng. "Espera-se que a abertura da nova rota melhore significativamente as trocas e colaborações sobre cultura, economia e política entre os dois países, além de melhorar ainda mais o status de Chengdu e Chongqing como centros econômicos globais".

"Ao conectar Nova York com a região chinesa que tem crescido mais rápido, através dos centros de Chengdu e Chongqing, a expectativa é que novas oportunidades comerciais e de negócios surjam entre a China e EUA", comentou também o CEO d HNA Group, Adam Tan.