BlueBiz, da Air France-KLM, está de volta ao Brasil; veja vantagens
Programa de fidelidade é voltado para pequenas e médias empresas, mas não exclui as grandes
O BlueBiz, programa global de fidelidade da Air France-KLM, está de volta aos passageiros corporativos do Brasil. Voltado a pequenas e médias empresas – mas sem excluir as grandes –, o programa estava suspenso no País quando o VoeBiz, da Gol, foi lançado, em 2015. Passado este tempo, chegou o momento de a companhia aérea reforçar e reimplantar o seu próprio.
“O BlueBiz tem a nossa cara, nossa cor, está implementado em todos os lugares do mundo. Sentimos a necessidade de voltar com ele para o Brasil, depois de um período bem-sucedido com o programa da Gol”, conta o gerente de Vendas do grupo, Fabio Lessa.
De fácil inscrição
Segundo Lessa, para participar do programa é super fácil. A inscrição pode vir por meio do agente ou diretamente do BlueBiz. A empresa que está se inscrevendo é a administradora da conta, mas pode – e deve – designar um agente de viagens para fazer a administração. O gerenciamento da conta é da agência.
“Nosso time de vendas caminha muito junto das TMCs, estamos muito próximos do trade para realizar este desenvolvimento”, diz o executivo.
É importante ressaltar que a cada viagem a negócios, quem acumula pontos é a empresa. Esses pontos, chamados de Blue Credits, podem ser trocados por bilhetes, ancillaries, assentos especiais, upgrades, créditos em outras passagens, entre outras vantagens.
Outro detalhe que a companhia aérea está reforçando é a possibilidade de resgatar os pontos do BlueBiz como SAF (combustível de aviação sustentável), investindo neste tipo de iniciativa. “Entendemos como determinante essa implementação. O cliente pode fazer a aquisição de SAF com os créditos e entrar no nosso programa global sustentável, que também já está disponível no Brasil”, explica Lessa.
Mais vantagens
Além de ser fácil de aderir, Fabio Lessa conta que o programa de fidelidade oferece outras vantagens condizentes para o cliente corporativo e que fazem sentido para a rotina não só de quem viaja a trabalho, mas de quem gerencia esta viagem: o travel manager.
“Temos o corporate recognition, onde o cliente corporativo tem proteção para algum tipo de irregularidade. Ele também tem prioridade de embarque e, algo interessante, possibilidade de troca de nome em passagens. Como é um programa corporativo, algumas facilidades foram pensadas justamente neste público. Não é só sobre ganhar e trocar pontos, é um pacote pensado especificamente no viajante a negócios”, pontua.
CPF versus CNPJ
Vale ressaltar que fazer parte e viajar pelo BlueBiz não exclui a possibilidade de o viajante pontuar em algum programa de fidelidade para pessoa física. A empresa acumulará pontos no BlueBiz, mas o funcionário poderá ganhar milhas no Flying Blue, por exemplo.