Beatrice Teizen   |   10/06/2019 22:35   |   Atualizada em 10/06/2019 22:36

Arrisque em eventos e, se der errado, está tudo bem

A tecnologia está cada vez mais presente e nunca se falou tanto da importância de conteúdo relevante, de formatos bem absorvidos e de apresentações de cases

O mundo mudou e junto com ele os eventos corporativos. O papel de quem organiza e o de quem participa, também. A tecnologia está cada vez mais presente e nunca se falou tanto da importância de conteúdo relevante, de formatos bem absorvidos e de apresentações de cases.

Marluce Balbino
Viviânne Martins, da Academia de Viagens Corporativas, Ana Masagão, do Royal Palm Hotels, e Elena Crescia, do Ted
Viviânne Martins, da Academia de Viagens Corporativas, Ana Masagão, do Royal Palm Hotels, e Elena Crescia, do Ted
“As pessoas vão também para se encontrar, fazer networking e, hoje, vão querendo algo mais. É por isso que tentamos colocar coisas diferentes, brincadeiras, painéis rápidos, modelos disruptivos. Ninguém quer ir a um evento e ter um dia chato”, afirma a sócia-diretora da Academia de Viagens Corporativas, Viviânne Martins.

A questão é criar um dia especial, um acontecimento realmente memorável e marcante para quem estava presente. Levar palestrantes que provoque ideias e tragam vivências, elementos que façam sentido e façam o público presente pensar. Que criem uma proximidade e interação com aquele participante.

“Nos nossos eventos, grande parte de quem palestra não é profissional, mas nós ajudamos em todo o processo, no roteiro, no passo a passo e no dia a pessoa fica tão à vontade que parece que fez aquilo a vida toda. O resultado é uma palestra cheia de vida, que fica na memória e realmente toca o participante”, conta a country director do Ted Brasil, Elena Crescia.

Eventos com formatos inovadores fazem uma jornada mais prazerosa. Para além do conteúdo, há aqueles momentos de intervalo que também precisam de criatividade. É nesta hora que entram os parceiros, as ações e experiências.

“Inovar é arriscar. Já fizemos eventos com meditação, reflexologia, almoços diferentes no rooftop com vista para o Rio de Janeiro... tentamos sair do quadrado em alguns momentos”, exemplifica Viviânne.

O importante é focar na ausência do medo, ter a coragem de fazer diferente. Às vezes as pessoas esperam por algo, mas em certos momentos, entregar outros formatos, como uma sala menor, sem apresentação de slides, por exemplo, com calor humano, para que elas possam discutir e conversar é o que faz a diferençar. Testar e, se der errado, está tudo bem.

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