Beatrice Teizen   |   10/06/2019 17:24   |   Atualizada em 13/06/2019 19:51

Inovar em eventos não está relacionado apenas à tecnologia

Criar, engajar e surpreender são requisitos essenciais no planejamento, mas ainda é comum achar que inovação é um plus e tem um custo mais alto

Todo evento é um sucesso quando se torna uma experiência única para os participantes. Criar, engajar e surpreender são requisitos essenciais no planejamento, mas ainda é comum achar que inovação é um plus, tem um custo mais alto e está somente ligado a fatores tecnológicos. Mas nem sempre ela está relacionada a gastos altíssimos ou à tecnologia.
Marluce Balbino
Viviânne Martins, da Academia de Viagens Corporativas, Marcella Braga, da Sanofi, Raffaele Cecere, do Grupo R1, e Sabrina Hinke, da Mondelez
Viviânne Martins, da Academia de Viagens Corporativas, Marcella Braga, da Sanofi, Raffaele Cecere, do Grupo R1, e Sabrina Hinke, da Mondelez
Cada setor enfrenta adversidades, mas não há evento sem ter inovação. Eles precisam saber o que fazer de novo para encantar e engajar o participante. Para a indústria médica e farmacêutica, por exemplo, o principal desafio é inovar dentro dos padrões, do compliance que este mercado exige.

“No dia a dia buscamos sempre fazer diferente. Inovação não está só na tecnologia, mas, sim, em ir atrás de maneiras diferentes de tratar os assuntos que precisamos. É algo constante e não dá para buscar somente dentro do escritório, é preciso sair um pouco, olhar o que está acontecendo no mercado, se inspirar em outros meios, em elementos de fora para fazer diferente”, conta a líder de Eventos para Brasil da Sanofi, Marcella Braga.

Outro ponto importante é buscar inovação para tornar a vida dos organizadores de eventos dentro da empresa mais fácil. Mostrar que, mesmo sem ter uma gestão centralizada, é possível entregar ferramentas e artifícios para que ele faça uma gestão mais simples e mais dinâmica.

“Inovação nem sempre está atrelada a algo tecnológico. Pode parecer clichê, mas o principal fator é de fato atendermos o cliente na sua mais alta excelência e fazer um evento bacana, dinâmico, bem pensado. E, para isso, o cliente também precisa estar aberto às novas ideias e propostas diferentes”, afirma o presidente do grupo R1, Raffaele Cecere.

É neste sentido que entra a importância de prestar atenção no que o cliente quer. “Ouça o seu contratante, dê um serviço personalizado. Eu, como gestora, preciso estar aberta para ouvir, o fornecedor deve estar disposto a trabalhar de forma flexível. Dessa forma, podemos realmente inovar e fazer diferente”, finaliza a especialista em viagens regionais para as Américas da Mondelez, Sabrina Hinke.

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