Eventos digitais possibilitaram a fragmentação de audiência
Painel do Inteegra Innovation abordou como empresas de diferentes indústrias estão agindo com os encontros

É neste sentido que eventos como este, da Inteegra, são importantes. Para trazer ensinamentos e experiências de diferentes indústrias e pessoas, compartilhamento de situações e aprendizados e, principalmente, de informações úteis, deixando de lado a questão de concorrência e centralização de insights.
“Estamos muitos conectados hoje em dia, mas ainda nos mantemos muito nas nossas bolhas. Momentos como esse são fundamentais para sairmos delas. É importante dizer também que ainda não sabemos nada sobre eventos híbridos, estamos engatinhando nesse modelo. Não podemos ter a falsa impressão de que temos o domínio, o desafio ainda é muito maior. Por isso que o conceito de estratégia aberta é tão importante. Não podemos mais deixá-la a sete chaves. Ela tem de ser cada vez mais aberta e feita com os parceiros de mercado”, pontua o gestor de Viagens e Eventos para América Latina da Roche, Rodrigo Cezar.
SEGMENTAÇÃO
Uma coisa que os eventos híbridos e digitais também possibilitaram foi a segmentação de temas e conteúdo por audiências-chave. Ficou clara a importância ainda maior de saber o que se está falando e para quem está falando, principalmente em tempos de telas a todo instante e obstáculos para prender a atenção. A necessidade de pensar e focar em cada persona distinta ficou ainda mais latente.
“Conseguimos segmentar e colocar em um evento aquele público de perfil específico. É ter a capacidade de fragmentar e atuar muito precisamente com a audiência que queremos trabalhar. Sem deixar de lado a necessidade de deixar o conteúdo atraente e que realmente faça sentido para quem está assistindo”, afirma Arruda.