Academia de Viagens Corporativas promove primeira edição do Academia FLOW Summit RJ
Evento debateu tendências do Business Travel e Mice, e já tem edição de 2026 confirmada

O Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do Academia FLOW Summit RJ, evento que reuniu líderes internacionais, executivos e profissionais do ecossistema de viagens e eventos corporativos no último dia 11 de novembro, no Fairmont Copacabana.
Realizado pela Academia de Viagens Corporativas, o encontro apresentou tendências e soluções que unem inovação, tecnologia e bem-estar do viajante — e já tem nova edição confirmada para 18 de setembro de 2026.
Com entrada solidária em prol do Pro Criança Cardíaca, o evento arrecadou 138 brinquedos novos, reforçando que propósito e estratégia caminham juntos. “Conectamos tecnologia, bem-estar e humanização para inspirar transformações reais”, afirmou a CEO da Academia de Viagens Corporativas, Vivi Martins.
Entre os destaques internacionais, Kara Brayton, gerente global de viagens da DRW (Chicago), destacou o equilíbrio entre tecnologia e experiência do usuário (UX) como diferencial competitivo. “Nenhuma tecnologia será bem-sucedida se o viajante não se sentir seguro e acolhido. É importante oferecer autonomia, informação e escolhas conscientes”, ressaltou.

Já Avinash Chandarana, diretor-executivo do MCI Group, defendeu o aprendizado contínuo como motor de engajamento e retenção de talentos. “Competências são o novo capital, e comunidades têm poder”, afirmou, em conversa com Igor Tobias, diretor-geral do grupo no Brasil. Na palestra “De organizador à estrategista: o futuro do profissional de eventos”, Igor ressaltou que o futuro do profissional de eventos vai além da operação — é preciso atuar como estrategista e manter a comunidade de interesse constantemente engajada.
A psicanalista Patricia Braz trouxe o olhar sobre saúde emocional nas viagens corporativas, lembrando que “o afeto é a matéria-prima da vida”. O tema foi ampliado por Carol Barcellos e Cesar Parcias (Gaiz), que apresentaram um método voltado à mobilidade e produtividade de quem vive na estrada.
Entre os cases nacionais, Weslley Brito (Natura) revelou ganhos de mais de 47 mil horas anuais em produtividade após simplificação da jornada de T&E. Danillo Barbizan (GOL) destacou o papel da pontualidade e dos dados para os 30 milhões de passageiros da companhia, e Raffaele Cecere (Grupo R1) reforçou que “o evento é sobre propósito, não apenas produto”.
No painel sobre IA e personalização, Daniel Matias (Argo Solutions), Netto Moreira (Fairmont) e Wilma Madeira (SBM Offshore) concluíram que, embora a inteligência artificial otimize processos, emoções e vínculos humanos continuam insubstituíveis. Fechando o encontro, Rachele Montellano (Yeast Consultoria) abordou o crescimento da longevidade e do cuidado holístico, mercados que já movimentam US$ 20 bilhões anuais, enquanto Cárol Méllo, (Inteegra Tec) destacou a hiperpersonalização e o uso do “DNA digital” como novo diferencial competitivo.
As sócias da Academia de Viagens Corporativas, Juliana Andrade e Vivi Martins, defendem que o mercado de viagens e eventos corporativos precisa ir além de temas com foco em gestão e processos operacionais. Para elas, é essencial desenvolver uma trilha de competências que contemple o viajante de forma integral — afinal, o cliente não busca apenas eficiência, mas experiências mais humanas, seguras e significativas.