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Beatrice Teizen   |   03/09/2019 12:22

Engajamento cultural é essencial em viagens corporativas

Quão preparados estão buyers e seus viajantes corporativos para atravessar as barreiras culturais? Envolvidos na jornada devem ter engajamento cultural

Cruzar fronteiras é no que consistem as viagens corporativas e, para que o processo corra bem, os compradores são fundamentais. Mas quão realmente preparados eles e os seus viajantes a trabalho estão para atravessar as barreiras culturais? Os envolvidos devem ser incentivados e se conscientizar sobre os costumes e etiquetas de outras nações para fazer negócios.

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Como se relacionar com stakeholders de diferentes países e regiões é uma pergunta recorrente para muitos gestores de viagens que se veem usando OBTs e outros sistemas em outros países ou que estão envolvidos em expandir a companhia.

Depois de reconhecer a necessidade de estar ciente com as culturas e diferenças ao redor do mundo, como os buyers acessam as informações corretas e reagem de acordo? Uma das melhores alternativas é ter um contato nativo do local.

Tendo que executar novos projetos com novas nuances, é preciso saber quem é o ponto de contato cultural em cada mercado. Ter pessoas específicas para quem perguntar se a abordagem da empresa vai funcionar. É necessário levar isso em consideração no planejamento da viagem.

A tecnologia também desempenha papel importante na proliferação da cultura. Plataformas, como a Culture Mee, que visa conectar os viajantes com o destino que estão visitando, por meio de conselhos práticos, são bastante úteis, já que a comunicação intercultural é essencial. Outro app é o Trip Lingo, que faz a tradução instantânea de voz e imagens, além de apresentar um banco de dados de frases no idioma local, trazendo não só praticidade para o dia a dia, como também segurança.

“Viajantes não ficam animados com a segurança, para eles é improvável que algo aconteça. Mas para um gestor de viagens que gerencia milhares de deslocamentos em um programa, ferramentas do tipo são uteis também para a questão de duty of care”, afirma o vice-presidente executivo da Travel and Transport Inc, Michael Kubasik.

Os benefícios exatos da adoção da inteligência cultural em um programa de viagens ainda podem ser difíceis de quantificar. No entanto, apesar de não ser uma ciência exata, fornece o melhor guia possível para descobrir onde há potencial para gerar e melhorar negócios em outras fronteiras.

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