Beatrice Teizen   |   11/08/2025 12:32
Atualizada em 11/08/2025 12:33

Travel managers apontam ganhos reais com tecnologia e IA na gestão de viagens

Painel no Travel Connect, da VOLL, trouxe quatro gestoras para debaterem a adoção das novas soluções

PANROTAS / Emerson Souza
Luana Nogueira (Alagev), Viviane Moraes (McDonald’s), Viviane Dizaró (Cogna), Vanessa Oliveira (IGA) e Thaís Meirelles (XP Inc)
Luana Nogueira (Alagev), Viviane Moraes (McDonald’s), Viviane Dizaró (Cogna), Vanessa Oliveira (IGA) e Thaís Meirelles (XP Inc)

No palco do Travel Connect 2025, promovido pela VOLL nesta segunda-feira (11), em São Paulo, um painel reuniu quatro gestoras de viagens para compartilhar como a inovação tem transformado seus programas corporativos. Com mediação de Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev, participaram Thaís Meirelles (XP Inc), Vanessa Oliveira (IGA), Viviane Dizaró (Cogna) e Viviane Moraes (McDonald’s).

A discussão girou em torno do papel da tecnologia e da inteligência artificial no dia a dia da gestão de viagens. Para Thaís, da XP, mesmo com todo avanço tecnológico, “a relação humana não vai acabar”. A executiva destacou que a IA e o BI já apoiam análises e relatórios estratégicos, mas o foco segue sendo aprimorar o programa como um todo.

Vanessa lembrou que a cultura de inovação do Itaú, onde atua, também permeia a área de viagens. “Somos provocados o tempo todo a trazer novas tecnologias e aproveitar ao máximo a inovação para nossos processos internos e para os colaboradores.”

Na Cogna, segundo Viviane Dizaró, a virada de chave foi tornar a tecnologia protagonista, facilitando o acesso rápido a informações para viajantes internos. Já no McDonald’s, Viviane Moraes destacou o impacto do aplicativo corporativo que centraliza solicitações, replicando a experiência digital já oferecida nos restaurantes. “O NPS está em 85% e ganhamos agilidade em análises que antes levavam uma semana e hoje são entregues em 24 horas”, disse.

O debate também abordou expectativas futuras. Para as executivas, a IA deve otimizar análises e liberar tempo para ações mais estratégicas, além de fortalecer a relação de ganha-ganha com fornecedores, com mais transparência, dados e negociações embasadas. “Tecnologia não substitui; agrega para uma relação mais sustentável de ganha-ganha”, concluiu Luana Nogueira.

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