Henrique Santiago   |   31/07/2018 11:25

Ocupação hoteleira no Brasil cresce com o fim da Copa, diz ABIH

O fim da Copa e a alta do dólar motivaram o crescimento da hotelaria

Unsplash/Marten Bjork
Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) mostra uma alta na ocupação média da hotelaria brasileira desde a segunda quinzena de julho.

Após o fim da Copa do Mundo e com a alta do dólar, explica a entidade, houve uma recuperação do segmento. Outro fator apontado também são as férias na Argentina, maior emissor de turistas internacionais ao Brasil, que aqueceram a ocupação de cidades como Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Nas duas principais praças do Sudeste, O Rio de Janeiro teve nos fins de semana de julho na parte do interior, a exemplo da região serrana, taxas médias de ocupação de até 90%. Já na capital, a estimativa é encerrar o mês com até 60% contra os 56,85% de julho do ano que passou.

No Estado de São Paulo, o crescimento de ocupação no litoral e interior foi de 4% a 7% em comparação à mesma época de 2017. Já na capital, a melhora foi menos significativa, de 1%, justamente pela menor procura de hospedagem de viajantes de negócios, aponta a associação.

No Nordeste, o destaque fica por conta de Ceará, cujo carnaval fora de época, o Fortal, elevou a ocupação a 83%. Em
julho do ano passado, a média foi de 82%.

Já em Pernambuco, a primeira quinzena do mês confirmou a retração causada pelos jogos da Copa. Na capital Recife, julho alcançou 60%; em 2017, essa média foi de 65%. Com essa retração pontual, Porto de Galinhas também viu sua taxa de ocupação cair para 80% esse ano, sete pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano
anterior.

Outros destaques na região nordestina apontam ocupação hoteleira de 76% em Natal; em Maceió, foi de 72%.

Ao descer para o Sul, Santa Catarina registrou uma queda de dois dígitos no preenchimento de quartos. Em julho deste ano, a importância foi de 70% ante 82% do ano passado.

Já no Rio Grande do Sul, a capital Porto Alegre cresceu significativamente ao totalizar 57% de média na ocupação, seis pontos percentuais a mais do que em 2017. Em contrapartida, Gramado, na Serra Gaúcha, contabilizou 85% de ocupação, 1% a menos do que no mesmo período comparativo.

Por fim, no Paraná, Curitiba encerra julho com média de 63%, enquanto Foz do Iguaçu fecha com 76%, finaliza a entidade.

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