Beatrice Teizen   |   28/08/2019 11:51

Revpar do mercado brasileiro teve crescimento de 4,7% em 2018

Performance dos hotéis brasileiros no ano de 2018 apresentou um crescimento do Revpar de 4,7%, após três anos de queda, segundo a pesquisa da JLL

A performance dos hotéis brasileiros no ano de 2018 apresentou um crescimento do Revpar de 4,7%, após três anos de queda, segundo a pesquisa Hotelaria em Números 2019, da JLL. A pequena recuperação da economia e o resultado das eleições presidenciais fomentaram uma elevação de 4,1% da taxa de ocupação média, passando de 56,5% em 2017 para 58,9% no ano passado.

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Taxa de ocupação média passou de 56,5% em 2017 para 58,9% em 2018
Taxa de ocupação média passou de 56,5% em 2017 para 58,9% em 2018
Este desempenho impactou positivamente o resultado operacional (GOP), que subiu de 23,3% da receita total em 2017 para 26% em 2018. O segmento de negócios permanece sendo impulsionador da demanda de ocupação em hotéis, atingindo aproximadamente 75% de representatividade. Já as diárias médias cresceram 0,8%, sinalizando leve recuperação do mercado.

“Os hotéis apostaram na queda dos preços das diárias para garantir a ocupação em meio à crise. Em 2018, tivemos uma recuperação tímida, mas importante, que sinaliza que o mercado está com a demanda aquecida”, afirma o diretor de Hotéis e Hospitalidade da JLL, Ricardo Mader.

São Paulo, Fortaleza, Recife, Brasília e Belo Horizonte foram as cidades com melhora mais significativa na performance, com crescimento variando de 13% a 16% na receita por quarto disponível. O destaque positivo foi a cidade de Belo Horizonte, onde o Revpar cresceu 33%, enquanto o Rio de Janeiro teve resultados negativos, com queda de 13%.

PERSPECTIVAS 2019

Segundo Mader, o mercado pode ficar otimista. “O ano de 2019 começou com a indústria de hotéis mantendo a tendência de melhora, com boa taxa de ocupação e elevação das diárias médias. Até 2021, o segmento deve permanecer aquecido, com recuperação da demanda e aumento significativo nas transações”, ressalta.

De acordo com o levantamento, a queda das taxas de juros acompanhada das aprovações das reformas da Previdência e Tributária deverão criar um ambiente de negócios mais positivo, motivando os investidores a buscarem alternativas de investimento e assumindo um risco maior na busca de melhores rendimentos.

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