Henrique Santiago   |   27/09/2016 14:05

Satisfação do viajante ainda é secundária em empresas

Fórum de Viagens Corporativas da HRS reuniu executivos de empresas de tecnologia e varejo para discutir questão


Emerson Souza
Marcel Frigeira, da IBM, fala durante painel mediado por Aline Bueno, da HRS, Nilton Albiero Jr., da Nokia, e Gabriela Fujiki, da Netshoes
Marcel Frigeira, da IBM, fala durante painel mediado por Aline Bueno, da HRS, Nilton Albiero Jr., da Nokia, e Gabriela Fujiki, da Netshoes

Experiência ou economia? Pelo visto, a realização de uma boa viagem de negócios confronta com os savings de uma empresa. O primeiro Fórum de Viagens Corporativas da HRS reuniu executivos de empresas de tecnologia – IBM e Nokia – e varejo – Netshoes – para mostrar as diferenças desse item.

Ao que parece, a experiência do viajante ainda é considerada utópica por companhias, ainda mais quando se envolve a área de Recursos Humanos. “Fala-se, sim, em satisfação, mas buscar savings continua sendo a grande missão. Na teoria estamos atentos, mas temos a missão de encontrar economias”, disse o travel buyer para a América Latina da IBM, Marcel Frigeira.

Ele ainda aponta que a experiência e a redução de gastos podem ser aplicadas com a integração da tecnologia, por meio de um aplicativo de realidade virtual no estilo Pokémon Go, sugeriu. “O engajamento é a maneira de o viajante conseguir mais satisfação ou menos frustração”, complementou.

Para a gerente sênior de Marketing Digital da Netshoes, Gabriela Fujiki, o assunto em questão é o oposto quando se fala do mercado de varejo. “A satisfação do cliente é o saving para customizar esforços de produto e marketing para evitar desperdícios dando o produto adequado no momento adequado para ter o saving no geral”, destacou ela.
Emerson Souza
Gabriela Fujiki, da Netshoes
Gabriela Fujiki, da Netshoes

Ainda de acordo com a executiva, a complexidade da área de viagens é maior do que a área de calçados. "O cliente compra um Nike Shox e ele vai ser um Nike Shox aqui ou em outro qualquer lugar. Em viagens, sejam, B2B ou B2C, existem questões de política de tarifa, origem e destino, aeroporto, antecedência de compra, enfim, a diferença é maior."

A executiva ainda recomenda uma prática que poderia ser adotada nas viagens de empresas. No momento de uma compra ou quase compra de um aéreo ou de uma hospedagem, por exemplo, o usuário receberia, por meio de um algoritmo, esse conteúdo de forma inteligente e atrativa.

O PANROTAS Corporativo é media partner do Fórum de Viagens Corporativas da HRS.

Confira o evento em tempo real aqui.

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