Karina Cedeño   |   07/10/2022 13:46
Atualizada em 07/10/2022 13:55

Alagev debate dores do setor por meio de suas comunidades; conheça

Veja os trabalhos desenvolvidos pelas comunidades da entidade e saiba como participar

PANROTAS / Emerson Souza
A gerente executiva da Alagev, Sandra Veloso
A gerente executiva da Alagev, Sandra Veloso
Um espaço onde todos têm voz. Essa é a premissa das comunidades da Alagev, que reúnem gestores de viagens e eventos corporativos para debater as necessidades e tendências do setor. Por meio de reuniões periódicas, esses profissionais conseguem trocar ideias, desenvolver trabalhos práticos e levar melhorias para dentro de suas empresas – e, consequentemente, para o setor como um todo.

Hoje a associação conta com 14 comunidades, sendo dez relacionadas a viagens e quatro a eventos. Ao todo, são 311 empresas associadas com 498 representantes. A participação de gestores é gratuita e fornecedores também podem participar, mediante pagamento de uma taxa anual. Divididas por áreas como Aviação, Hotelaria, Agências de Viagens Corporativas, Gestores de Viagens Corporativas, Gestores de Eventos Corporativos, Incentivo, Tecnologia e Inovação em Eventos, Logística de Eventos, Tecnologia e Inovação em Viagens, entre outras, as comunidades trazem um benefício enorme a quem delas participa.

“O trabalho das comunidades ajuda o mercado e os players por meio de um ambiente seguro em que todos podem falar e entender quais são as dores em comum. Há bastante troca nesses debates e também temos grupos de Whatsapp para tirar dúvidas, dar dicas de fornecedores, divulgar vagas de emprego, falar sobre problemas no sistema OBT, fazer networking e compartilhar novidades. Tratamos os problemas em 360 graus, buscando ouvir o ponto de vista dos players. Queremos dar voz a todos e, em muitos eventos da Alagev, chamamos membros das comunidades para falar”, conta a gerente executiva da Alagev, Sandra Veloso.

E é por meio dessa troca de experiências tão intensa que os gestores de viagens e eventos corporativos encontram a soluções que, caso fossem pensadas isoladamente, não teriam o mesmo efeito nem a mesma força.

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Liliana Moreira
Liliana Moreira
“Muitas vezes as nossas dores são as mesmas de outros colegas. Por isso, participar das comunidades da Alagev nos auxilia a atuar de forma macro dentro do setor, já que individualmente algumas ações talvez fossem impossíveis de serem executadas ou seriam feitas de forma morosa. Além do trabalho que desenvolvemos para o setor, temos o momento de “o que está acontecendo no mercado”, que é importante para a troca de informações, trazendo um overview de assuntos que talvez não soubéssemos sem estar participando da comunidade”, comenta a representante da Comunidade de Agências de Viagens Corporativas (CAC), Liliana Moreira.

A opinião dela é endossada pela representante da Comunidade de Gestores de Viagens do Nordeste (GVNE), Fernanda Tauil. “Ter a oportunidade de relacionamento com profissionais do mesmo segmento nos leva a dar passos à frente de quem caminha sozinho. A comunidade possibilita networking, aprendizados e muito crescimento profissional e pessoal”, destaca Fernanda.

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Fernanda Scuro
Fernanda Scuro

Todo esse aprendizado resulta em mudanças efetivas, seja a nível pessoal ou profissional. “Nas comunidades encontramos gestores que atuam em grandes empresas e compartilham suas experiências no dia a dia, além de insights e desafios, assim como nos inspiram a sermos sempre melhores no que fazemos. Isso provoca a realização de mudanças”, afirma a representante da Comunidade de Gestores de Eventos (CGE), Fernanda Scuro.

De fato, como diz o representante da Comunidade de Tecnologia e Inovação em Eventos (CTIE), Tico Marcondes, “o ser humano não é uma ilha, somos feitos para viver em comunidade e evoluirmos juntos”.

Reuniões setoriais e anuais
Um dos momentos mais esperados pelos representantes das comunidades da Alagev são as reuniões, nas quais eles podem debater temas de seu interesse. Anualmente, há quatro reuniões setoriais de cada uma das comunidades e quatro reuniões globais, das quais fazem parte todas as comunidades. “As reuniões são realizadas em formato híbrido, para facilitar a conexão entre todos”, comenta a gerente executiva da Alagev.

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Reunião global da Alagev
Reunião global da Alagev
“Nesses encontros discutimos em conjunto a maneira mais clara de resolver um problema apresentado. Um exemplo foi a Lei de Geral de Proteção de Dados (LGPD), que foi aprovada recentemente. Tivemos que recorrer aos nossos trabalhos de pesquisa para agir de forma harmônica com a Lei”, comenta o representante da Comunidade de Logística de Eventos (CLE), Ricardo Rosa.
Além de gerar soluções para problemas, as reuniões servem para os profissionais entenderem – e questionem – o mercado em que estão inseridos.

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Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
“As reuniões globais são de grande importância para "sentirmos" o mercado como um todo e abrangem vários segmentos corporativos, como energia, indústria, agronegócio, financeiro e outros. Dessa forma, conseguimos criar, descobrir e questionar tendências” destaca a representante da Comunidade de Gestores de Viagens de Minas Gerais (GVMG), Patrícia Ferreira Peixoto.

Além do mencionado, ela vê as reuniões globais como um grande braço de apoio a todas as comunidades e fornecedores. “Elas movimentam o mercado de forma sadia, com maestria. Popularmente falando, nos fazem pensar fora da "caixinha”, complementa Patrícia.

E os resultados das reuniões logo são vistos na prática, em forma de eventos, novas tecnologias, relatórios com dados ou outros trabalhos. Um exemplo é o 1º Fórum de Tendências e Inteligência em Hotelaria, criado pela Comunidade de Hotelaria (CH) da Alagev e realizado recentemente. “Convidamos para esse evento players do mercado, que puderam apresentar e exemplificar como podemos usar a tecnologia certa cada vez mais a nosso favor”, conta a representante da Comunidade de Hotelaria (CH), Ilka Padula.

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Ilka Padula
Ilka Padula
A tecnologia é, aliás, um tema recorrente nos debates e trabalhos realizados pelas comunidades da associação. Na Comunidade de Tecnologia e Inovação em Viagens Corporativas, por exemplo, foram feitos diversos trabalhos que serviram para informar as outras comunidades e, principalmente, os gestores.

“Desmitificar a tecnologia foi um dos mais recentes, trazendo uma visão do gestor mais para perto do que, nos dias de hoje, é necessário ser conhecido”, comenta o representante da Comunidade de Tecnologia e Inovação em Viagens (CTIV), Tadeu Cunha.

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Tadeu Cunha
Tadeu Cunha
Na área de eventos, a tecnologia também é um tema relevante. “Sendo eu do Evente-se Educação, absorver o que está acontecendo no mercado de tecnologia e inovação em eventos é enriquecedor para buscar inspirações e novidades para criar mais conteúdos, cursos e capacitações aos profissionais de eventos”, conta o representante da Comunidade de Tecnologia e Inovação em Eventos (CTIE), Tico Marcondes.

No setor de incentivos, diversas ações também foram realizadas por meio das comunidades: “O Briefing dos Sonhos foi um trabalho que mostrou ao mercado a importância de receber um briefing completo. Com isso ganhamos tempo e podemos responder de acordo com a real necessidade.

Outro trabalho muito importante foi a Pesquisa de Incentivos, que nos forneceu dados sobre viagens de incentivo que não tínhamos, já que tomávamos por base números dos Estados Unidos”, comenta a representante da Comunidade de Incentivos (CIN), Denise Amado.

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Tico Marcondes
Tico Marcondes
E como estar bem informado é uma constante nas comunidades da Alagev, muitos dos trabalhos desenvolvidos têm esse objetivo. “Acredito que a maior importância está na comunicação com todo o mercado e todos os segmentos.

Um exemplo é o CA Onboard que criamos na comunidade de Aviação, com o intuito de entregar informação atualizada aos gestores de viagens por meio de um mailnews mensal”, conta a representante da Comunidade de Aviação (CA), Carolina Kahl Ribeiro.

Os trabalhos realizados pelas comunidades dão embasamento para que os participantes tomem decisões importantes em suas empresas. “Isso ajuda a reduzir os riscos de erros. Recentemente, tivemos uma live para debater as dificuldades de prepararmos o Orçamento de Viagens para 2023. Participaram dela uma representante de companhia aérea, uma de rede hoteleira e um de locação de veículos, além de uma gestora de viagens.

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Denise Amado
Denise Amado
Foi uma oportunidade ótima de ouvir os fornecedores falarem sobre suas impressões e a tendência de preços para o próximo ano, além de ouvir os gestores falarem sobre suas dúvidas e dificuldades para entender o movimento do setor na hora de preparar o orçamento”, conta o representante da Comunidade de Gestores de Viagens Corporativas (CGV), Bruno Carneiro.

A troca com os fornecedores também é muito valiosa, na opinião da representante da Comunidade de Gestores de Viagens do Rio de Janeiro (GVRJ), Caroline Fernandes Ferreira.

“Acho que nesse propósito, acabamos tendo uma proximidade maior com os fornecedores e, assim, os ajudamos para que eles entendam cada perfil de negócio, nossas dificuldades em comum. Dessa forma, promovemos a ajuda mútua, para que ambas as partes tenham um crescimento maior e mais eficiente. Por exemplo, a Alagev tem promovido reuniões com fornecedores de diversos ramos.

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Carolina Kahl Ribeiro
Carolina Kahl Ribeiro
Nelas, conseguimos expor o momento atual de cada um, tirar dúvidas, questionar pontos específicos, podendo dar sugestões junto a eles e verificar a possibilidade de mudança, principalmente quando a dificuldade é da maioria. Isso é muito rico”, destaca Caroline.

Por fim, além de todo o ambiente acolhedor e enriquecedor que as comunidades da Alagev oferecem, há a preocupação com o lado humano dos associados.

“Mesmo quando uma pessoa se desliga da sua empresa, nós deixamos que ela fique por até seis meses dentro da comunidade, já que isso pode ajudá-la a conseguir uma nova posição profissional, contatos e até indicações. Além disso, temos no Lilnkedin a página Alagev Jobs, com oportunidades de vagas na área de viagens e eventos corporativos, além de dicas e outras informações”, conta a gerente executiva da Alagev, Sandra Veloso.

Como participar das comunidades:
Gestores de viagens e eventos podem se associar de forma gratuita. Ao fazer a inscrição por meio de CNPJ, cada empresa pode cadastrar até dois representantes, que não podem estar na mesma comunidade. Para o cadastro de fornecedores é cobrada anuidade.

Confira a seguir a opinião de cada um dos representantes sobre as comunidades da Alagev:

“As reuniões são fundamentais para despertar novas ideias, apresentar ou debater um trabalho que foi feito em conjunto e, principalmente, criar sinergia entre as comunidades. Os encontros são inspiradores, trazem união, amizade e profissionalismo!” - Ilka Padula, representante da Comunidade de Hotelaria (CH)

“São nas reuniões globais que colocamos as ações e as ideias em prática. Elas são importantes para network, capacitação e também entretenimento” – Carolina Kahl Ribeiro, representante da Comunidade de Aviação (CA)

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Patricia Ferreira Peixoto
Patricia Ferreira Peixoto

“Desenvolvemos pesquisas, manuais e diversos materiais com o objetivo de impulsionar o mercado e disseminar as melhores práticas do setor” - Liliana Moreira, representante da Comunidade de Agências de Viagens Corporativas (CAC)

“Não há dúvidas de que seria benéfica a participação de todos! Acho providencial acessar o site da Alagev ou contatar nossos colaboradores para auxiliar na escolha da melhor comunidade, a que tenha mais sintonia com o ramo de atividade que o profissional esteja inserido” – Ricardo Rosa, representante da Comunidade de Logística de Eventos (CLE)

“Estar em uma comunidade tão rica engrandece o profissional tanto dentro quanto fora de sua área de atuação” – Tadeu Cunha, representante da Comunidade de Tecnologia e Inovação em Viagens (CTIV)

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Fernanda Tauil
Fernanda Tauil
“Entre os benefícios de participar da comunidade, cito o fato de estar conectado com profissionais do mercado em um ambiente propicio e saudável para a construção, além de cocriar possibilidades de evolução profissional e pessoal, trazendo transformações positivas” – Tico Marcondes, representante da Comunidade de Tecnologia e Inovação em Eventos (CTIE)

“As reuniões globais são importantes para networking e compartilhamento de informações. É onde cliente e fornecedor conseguem mostrar suas necessidades e soluções” – Denise Amado, representante da Comunidade de Incentivos (CIN)

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Bruno Carneiro
Bruno Carneiro
“Participar de uma comunidade da Alagev é poder trocar experiências com os melhores gestores do mercado, é ter um canal aberto de networking e boas práticas das maiores empresas, é ter em primeira mão as novidades e tendências do setor” – Fernanda Scuro, representante da Comunidade de Gestores de Eventos (CGE)

“Quanto maior for o grupo, mais forte ele será e mais representatividade teremos. Todo profissional tem algo de importante a acrescentar ao grupo, da mesma maneira que o grupo sempre terá algo a acrescentar a algum profissional. Todos nós ganhamos” – Bruno Carneiro, representante da Comunidade de Gestores de Viagens Corporativas (CGV)

“A comunidade faz a nossa voz ganhar ainda mais força e nos mostra o quanto somos capazes de realizar mudanças ainda maiores e mais enriquecedoras no nosso ramo. É a busca pela incansável melhora no nosso setor, para promover boas práticas e melhores negócios sempre” – Caroline Fernandes Ferreira, representante da Comunidade de Gestores de Viagens do Rio de Janeiro (GVRJ)

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Caroline Fernandes
Caroline Fernandes
“Minha participação na comunidade gerou respeito, credibilidade e seriedade, visto que as propostas/sugestões de melhorias contínuas possuem embasamento em estudos, bench e troca de experiências. As empresas começam a acreditar no colaborador e suas novas ideias são bem vistas, pois ele participa da Alagev, uma entidade reconhecida internacionalmente que se tornou a maior apoiadora na busca por inovações” – Patrícia Ferreira Peixoto, representante da Comunidade de Gestores de Viagens de Minas Gerais (GVMG)

“A partir das comunidades conseguimos discutir temas relevantes para o setor, estando sempre atualizados em relação ao mercado, às boas práticas, às novas soluções. A comunidade é um meio de atualização e de trocas contínuas, onde conseguimos identificar, por meio das reuniões, as melhores práticas e trazê-las para dentro de nossas empresas” – Fernanda Tauil, representante da Comunidade de Gestores de Viagens do Nordeste (GVNE)

REVISTA PANROTAS

Esta matéria faz parte da Revista PANROTAS que circula nesta semana, de número 1.538. Confira outras reportagens na edição digital logo abaixo.



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