Victor Fernandes   |   25/10/2022 12:51
Atualizada em 25/10/2022 12:57

Pandemia gerou relevância ao gestor de viagens corporativas

GBTA Reconecta promoveu painel com gestores de viagens corporativas para debater setor

PANROTAS / Filip Calixto
Alba Mendes (ABB), Joyce Macieri (Minerva Foods), Thais Meirelles (Brooksfield) e Felipe Mesquita (Copastur)
Alba Mendes (ABB), Joyce Macieri (Minerva Foods), Thais Meirelles (Brooksfield) e Felipe Mesquita (Copastur)
Hoje (25), no GBTA Reconecta, após palestra da futebolista Marta Vieira da Silva, foi realizado um painel com gestores de viagens corporativas para debater onde o setor se encontra atualmente e quais foram as mudanças geradas pela pandemia. O painel mediado por Felipe Mesquita, da Copastur, contou com Alba Mendes (ABB), Joyce Macieri (Minerva Foods) e Thais Meirelles (Brooksfield).

"Com a pandemia, nós gestores de viagens tivemos uma visibilidade maior do que nunca. O que foi importante era a busca de informações sobre teste e vacina nos destinos para os viajantes poderem sair de casa tranquilos. Muitas pessoas não faziam ideia de quem era, hoje todo mundo conhece o gestor. E assim que conquistamos a confiança, a possibilidade de virar referência é muito maior", explicou Alba Mendes.

As gestoras de viagens também explicaram que, com a pandemia, o viajante corporativo se tornou muito mais crítico, exigente e "antenado" em tudo o que acontece na viagem, muito em razão da assitência que foi fornecida durante a pandemia. "É um viajante extremamente exigente, que demanda uma resposta apurada e rápida na palma da mão", afirmou Joyce Macieri.

O painel também abordou o papel do gestor, capacitação e tecnologia. Confira abaixo.

PAPEL DO GESTOR

Para Alba Mendes, uma empresa com gestão de viagens estruturada está mais madura. "Gerencio a parte da gestão de viagens e você começa a ter mais visibilidade porque essa é a sua função. É a importância da gestão que traz resultados. Gerenciar orçamentos e políticas que sejam viáveis para a empresa e respeitada pelos viajante. O gasto é gigante, então é preciso alguém que gerencie e traga outras visões e perspectivas"

Thais Meirelles complementou afirmando que o gestor também "precisa viajar e entender os perrengues e saber como resolvê-los. O executivo não pode ter problema, então precisamos entender o que não é competência dele, porque ai é nossa responsabilidade. Conhecer os produtos, aeronaves, hotéis é nossa responsabilidade".

CAPACITAÇÃO

No quesito capacitação, as gestoras de viagens concordaram que a melhor forma de obter conhecimento é participando de associações (como Alagev e GBTA), de seus eventos e realizando troca de experiências com outras empresas. "Empresa precisa perceber que não consegue bons resultados sem saber o que outras empresas estão fazendo", disse Alba.

TECNOLOGIA

Na questão tecnologia, foi abordado o uso de business intelligence (B.I.) por gestores de viagens corporativos, e a conclusão é de que a tecnologia sozinha não serve de nada. "B.I. é importante a partir do momento em que você sabe quais informações você quer medir e gerenciar. É preciso iniciar com o necessário para a minha estratégia e para os meus custos de viagens antes de ir para a análise de dados", afirmou Thais.

Joyce completou dizendo que é necessário "análise crítica para além da tecnologia e da própria planilha de excel", ou seja, das ferramentas utilizadas no planejamento da viagem corporativa.

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