Laura Enchioglo   |   06/06/2025 10:34
Atualizada em 06/06/2025 11:32

Relatório da BCD Travel destaca importância de dados de viagens; veja insights

Dados são úteis na negociação com fornecedores, melhoria da conformidade e otimização de gastos


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Dados são ferramenta para o desenvolvimento dos programas de viagem
Dados são ferramenta para o desenvolvimento dos programas de viagem

A BCD Travel divulgou uma pesquisa que destaca a importância do uso de dados como ferramenta para o desenvolvimento dos programas de viagem, desde a negociação com fornecedores até a melhoria na conformidade com políticas e otimização de gastos.

O estudo entrevistou 197 compradores de viagens de diversos países e setores de destaque, incluindo manufatura, ciências da vida e serviços financeiros. A maioria trabalha em grandes empresas com mais de 10.000 funcionários; 48% têm responsabilidades globais e 41% respondem ao setor de compras.

Prioridades

  • Entre as principais prioridades dos programas de viagem, os compradores apontam a economia e o controle de custos (94%) como extremamente ou muito importantes.
  • Conformidade com a política (90%) e duty of care (86%) vêm em seguida.
  • Análises de dados e inteligência de negócios também foram bem avaliados: 82% consideram essas áreas extremamente ou muito importantes.

As duas principais prioridades relacionadas a dados são: melhorar a colaboração com TMCs e fornecedores de viagens na coleta e análise de dados (48%), e melhorar a qualidade dos dados (47%).

Outras prioridades incluem: consolidação de dados de diferentes fontes (44%), aprimoramento da análise (42%), uso de insights (36%) e simplificação da coleta de dados (33%).

O valor dos dados

De fato, os dados agregam valor aos programas de viagem de diferentes formas. Eles são especialmente úteis na negociação com fornecedores (65%), melhoria da conformidade (59%) e otimização de gastos (57%).

Desafios

Coletar dados, apenas por coletar, não é o objetivo. O desafio é entender a história que os dados contam e transformá-la em ações. Metade dos participantes enfrenta dificuldades em usar os dados de forma proativa em vez de reativa, o que representa uma oportunidade de melhoria, já que os dados podem revelar áreas de economia, tendências de comportamento dos viajantes e reservas fora da política.

Outros destaques do relatório incluem:

  • A maioria dos compradores de viagem dedica tempo regularmente para trabalhar com dados. Embora 74% tenham as habilidades necessárias, 56% preferem deixar essa tarefa para especialistas.
  • Apesar de 60% acompanharem seus painéis e analisarem dados com regularidade, 40% só interagem com os dados quando absolutamente necessário. A principal razão para isso é a falta de tempo (44%).
  • As TMCs são a principal fonte de dados de viagem para 89% dos compradores. Soluções de pagamento e despesas (69%) e ferramentas de reservas online (66%) também se destacam como fontes externas. Dois em cada 10 usam agregadores de dados ou consultores externos.
  • Apenas um em cada dez usa inteligência artificial (IA) para coletar, analisar e relatar dados de viagem - sendo o principal motivo a economia de tempo.
  • Os compradores consideram a análise em tempo real (64%) como o recurso mais valioso das ferramentas analíticas, seguida por painéis integrados (57%).

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