Rafael Faustino   |   27/09/2016 13:30

Wi-fi grátis nos aeroportos deve ficar cada vez mais raro

Hoje, o acesso irrestrito de w-ifi gratuito é dado por 74% dos aeroportos do mundo, o que deverá cair para 54% em 2019

Divulgação/Sita
Os aeroportos estão cada vez mais interessados em obter receitas que vão além dos serviços aéreos em si. E, sendo a tecnologia uma de suas prioridades de investimento, a internet deverá ser cada vez mais uma fonte de recursos, como mostra uma pesquisa da Sita, companhia de tecnologia da informação voltada para a aviação.

Hoje, o acesso irrestrito de w-ifi gratuito é dado por 74% dos aeroportos do mundo, segundo o estudo publicado. Outros 23% dão um período de experimentação grátis e depois cobram pelo serviço, enquanto apenas 2% cobram desde o início. Somente 1% dos aeroportos não fornece internet aos frequentantes.

Em 2019, entretanto, o wi-fi grátis ilimitado deverá cair para 54% do total dos aeroportos, com o modelo híbrido subindo para 37%. Já 5% dos aeroportos terão apenas internet paga, e subirá para 4% a proporção dos que não darão nenhum tipo de acesso.

APPS MULTI-SERVIÇO
A redução da oferta de internet acompanha um movimento de fornecimento de vários serviços por parte dos aeroportos, concentrados em um aplicativo próprio. Na pesquisa da Sita, 84% dos administradores de aeroportos afirmam que esperam, em 2019, estar gerando receita dessa forma. E nada menos que 90% dos aeroportos já trabalham hoje em um programa próprio relacionado ao mobile.

Também deverá crescer o uso dos quiosques de autoatendimento para serviços que vão além do check-in. Por exemplo, comprar filmes que serão, depois, assistidos nos voos. Hoje, há poucos terminais que provêm esse tipo de tecnologia, mas, para 2019, 30% afirmam estar planejando.

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