Movida

Beatrice Teizen   |   16/02/2017 08:45

Uber e Airbnb seguem em alta no corporativo. Isso é bom?

Aplicativos como Uber, Lyft e Airbnb estão sendo cada vez mais usados em viagens corporativas. Além da facilidade, são mais econômicos para as empresas, mas a utilização deles no mercado ainda é amplamente discutida.

As características das viagens corporativas vêm sofrendo algumas mudanças nos últimos tempos. Taxis (ou motoristas contratados), hotéis luxuosos e restaurantes renomados costumavam ser players essenciais neste segmento. Hoje, porém, as coisas estão um pouco diferentes.
Andrew Stawarz/Flickr
viagens corporativas
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De acordo com a Certify, que analisa as informações de recebimento de mais de dez milhões de transações, as startups Uber e Airbnb estão revolucionando o mercado: elas começaram a substituir os táxis comuns e redes de hotéis como opções principais para os executivos. E, acredite, isso pode ser algo bom. Isso porque muitos profissionais querem conhecer outras culturas e viver experiências durante suas viagens, e usar essas alternativas é um meio para tonar esses desejos realidade.

Segundo o Entrepreneur, em 2016, a Uber correspondeu por 6% de todas as operações verificadas pela Certify e representa, atualmente, 52% de todas as corridas terrestres solicitadas – os táxis tiveram queda e hoje são solicitados em apenas 11% dos casos. “As solicitações compartilhadas estão crescendo cada vez mais e os apps Uber e Lyft estão incorporando-se às experiências de viagens de negócios”, comenta o CEO da Certify, Bob Neveu.

Divulgação/Uber

Já o Airbnb dobrou seu crescimento em transações ano a ano desde 2014. “As companhias estão autorizando os funcionários a ficarem em acomodações da startup, principalmente para estadas mais longas e grupos maiores”, explica Neveu. “Percebemos que a alternativa é mais usada quando o executivo fica por quatro noites e precisará ter uma série de reuniões no local, por exemplo. Para uma noite, o hotel ainda é o mais utilizado. “

Apesar das viagens corporativas demandarem uma série de cuidados, como os que possuem relação com questões jurídicas, essas alternativas são mais econômicas para as empresas e muitos dos funcionários já são usuários habituais delas. Determinar qual a melhor escolha ainda é difícil – há muito a ser debatido.


*Fonte: Entrepreneur

conteúdo original: http://bit.ly/2ko6dFl

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