Gestão de viagens: tecnologia e tato humano andam lado a lado
Com tanta tecnologia disponível, como fica o atendimento humanizado? O contato human to human? Ele ainda é essencial, devido à criatividade e estratégia

Com a correria que o mercado requer, o viajante corporativo de hoje precisa de uma experiência de reserva e viagem com o menor número de barreiras possível, de tranquilidade e facilidade para realizar aquilo que foi designado a fazer em sua viagem a trabalho – seja participar de um evento, uma reunião, fechar um negócio ou realizar um treinamento.
E com a tecnologia avançando, o comportamento do viajante e do participante de evento, de como ele compra a viagem e todo o processo depois disso também vem se transformando. “O e-commerce, por exemplo, já está em um caminho bem avançado. Em um deslocamento, falamos de aéreo, hotel, carros, e quando tudo é colocado dentro de uma plataforma de compra on-line fica mais fácil de gerenciar e de fazer uma reserva conversar com a outra”, diz o coordenador de Facilites da Sony, Jeziel Santos.
No entanto, a situação do e-commerce no âmbito dos eventos ainda é precária. A cadeia de fornecedores envolvidos é imensa, tornando o processo mais difícil. Com uma rede tão extensa – que vai de local, a buffet, a valet de estacionamento, aluguel de equipamento audiovisual, preparação de brindes, entre outros –, o comércio eletrônico é apenas um apoio e não um método 100% aplicável. A execução do processo de contratação ainda é muito manual, sem dados reunidos em um marketplace.
Mas com tanta tecnologia disponível, como fica o atendimento humanizado? O contato human to human? Ele ainda é essencial. “A tecnologia está sofisticada, a barra está cada dia mais alta, então, nós, como provedores de soluções para viagens corporativos, eventos e incentivos, temos de estar sempre plugados e dominando essas soluções. Porém, do outro lado precisamos ter pessoas criativas, estratégicas, raciocinando para que a jornada do viajante ou do convidado seja muito tranquila”, reforça Passos.