Filip Calixto   |   12/01/2022 12:13   |   Atualizada em 12/01/2022 12:37

8 tendências de viagens corporativas em 2022: risco, valor, fintechs e mais

Relatório Business Travel Trends, da BCD Travel, aponta 8 tendências de viagens corporativas para 2022


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O Business Travel Trends for 2022 apresentou 8 tendências para o mercado de viagens corporativas
O Business Travel Trends for 2022 apresentou 8 tendências para o mercado de viagens corporativas
A pandemia da covid-19 levou as viagens corporativas a reorientarem suas prioridades. A BCD Travel identificou oito tendências que devem ressoar com os travel managers e viajantes em 2022. Esses apontamentos constam no relatório Business Travel Trends for 2022 e podem ser vistos na lista a seguir.

1. O valor das viagens corporativas é um alvo em movimento
Saindo de um período com poucas viagens, as empresas estão revisando o valor das viagens corporativas. Os funcionários valorizam as viagens pelas oportunidades apresentadas pelas reuniões presenciais com colegas, clientes e parceiros. Mas os programas de viagens precisam se ajustar às novas formas de trabalho criadas pela pandemia, incluindo encontrar o equilíbrio certo entre reuniões virtuais e presenciais.

2. Viagens sustentáveis ganham força
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP26 de 2021 colocou as mudanças climáticas e a sustentabilidade no centro das atenções globais. À medida em que mais países e organizações não governamentais, como a Iata (International Air Transport Association), assumem compromissos em direção a um futuro com zero carbono, a pressão cresce para todos.

As empresas estão se envolvendo com a sustentabilidade e os travel managers estão explorando maneiras de reduzir a emissão de carbono de seus programas. O braço de consultoria da BCD, a Advito, pode ajudar. Sua metodologia de cálculo robusta, GATE4, ajuda as empresas a relatar com precisão as emissões em viagens – por via aérea, hoteleira, automóvel e ferroviária.

3. As novas expectativas dos colaboradores exigem mudanças nas políticas
Distantes serão os tempos em que as políticas do escritório eram rígidas para seus trabalhadores. A transição para configurações remotas está mudando rapidamente a maneira como trabalhamos e viajamos. As empresas precisam ajustar as políticas do local de trabalho às necessidades dos nômades digitais e funcionários híbridos, colocando-os firmemente na agenda de gestão de risco de pessoas.

4. A gestão de risco de pessoas vai além das viagens corporativas
Um aumento no trabalho remoto e híbrido exige que as empresas estendam a necessidade de duty of care com seus funcionários - sempre que estiverem fora do escritório, e não apenas quando estiverem em viagem de negócios. As empresas com visão de futuro estão migrando do gerenciamento de riscos de viagens para o gerenciamento de riscos de pessoas. Eles reconhecem a mudança de manter seus viajantes seguros para manter todos os funcionários seguros, não importa onde estejam.

5. Um conjunto mais amplo de riscos deve ser considerado
Os riscos associados a uma pandemia global dominam a mente das pessoas há quase dois anos. Mas, à medida em que as viagens retornam, é importante reconhecer os outros riscos aos quais os travel managers e seus viajantes podem estar expostos, como eventos climáticos extremos, terrorismo, riscos econômicos e violações de segurança cibernética.

As empresas devem avaliar seu programa de gerenciamento de risco de viagem para garantir a segurança de seus funcionários. O Traveler Security Program Assessment da BCD avalia se as práticas e políticas de duty of care de uma empresa são eficazes em relação aos riscos de viagem atuais.

6. Os fundamentos de Cybersecurity são vitais
As ameaças cibernéticas continuam a crescer, assim como seu impacto potencial. Muitos travel managers já reconhecem a importância de cybersecurity, colocando-a na vanguarda de seu relacionamento com a TMC. Mas, eles também precisam proteger sua empresa e viajantes contra ameaças cibernéticas ativas. O primeiro passo é reconhecer a cybersecurity como um risco diário para viajar e assumir a responsabilidade de enfrentá-la.

A prevenção, ou minimização do impacto, pagará dividendos em vez de simplesmente responder a incidentes cibernéticos após o dano ter sido causado. Em segundo lugar, como os funcionários costumam ser o ponto mais fraco na defesa de uma empresa, é altamente recomendável que os viajantes recebam treinamento de segurança adequado e sigam as precauções corretas ao fazer uma viagem corporativa.

7. A redefinição da globalização está em andamento
A globalização trouxe benefícios incríveis nos últimos 20 a 30 anos. Mas a agitação política, a mudança nos valores e custos do consumidor e os problemas da cadeia de suprimentos estão nos forçando a repensar.

As empresas estão mudando de uma abordagem consolidada para uma abordagem mais diversificada em relação à oferta, produção e consumo. Os padrões das viagens corporativas podem mudar como resultado. À medida em que a redefinição se desenrola, os travel managers podem ter o melhor dos dois mundos selecionando fornecedores de viagens com redes globais, sustentadas por operações locais, que fornecem suporte e conhecimento adaptados às necessidades específicas dos funcionários em cada mercado.

8. Fintech está em foco
A pesquisa com compradores de viagens da BCD revelou que o pagamento e as despesas estão entre alguns dos maiores pontos com problemas ao gerenciar viagens corporativas, de ponta a ponta. A adoção de soluções baseadas em fintechs pode ajudar a simplificar, digitalizar e automatizar o pagamento, a reconciliação e o gerenciamento de faturas de viagens corporativas.

Viajantes, travel managers e equipes financeiras podem desfrutar mutuamente dos benefícios de uma experiência de pagamento digital, desde a reserva da viagem, passando pelo pagamento até chegar na reconciliação.

Para saber mais sobre as tendências em viagens corporativas em 2022, baixe o relatório completo, em inglês.

“Com o surgimento de novas variantes da covid, não está claro quando as viagens corporativas retornarão aos níveis pré-pandemia, mas já é hora das empresas começarem a pensar em como ajustar seus programas de viagem para futuro”, disse o vice-presidente executivo Global de Vendas e Marketing da BCD Travel, Jorge Cruz.

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