Mateus Passos fala sobre inclusão e sustentabilidade no Turismo
CEO da Tour House Eventos fala sobre os projetos com práticas empresariais do grupo com foco na cidadania
Confira o artigo na íntegra:
"ESG: três letras que desafiam e encantam
Vivemos num mundo onde, muitas vezes, siglas, nomenclaturas e conceitos são apropriados pela rama e não pela raiz. Passam a alimentar narrativas apenas direcionadas a apelos mercadológicos de momento, com o intuito de impressionar e angariar empatia. Com o ESG – Environmental, Social and Corporate Governance – não é diferente. Mas é preciso chamar atenção para o peso e o significado dessas três letras.
Falo de cadeira e a bordo de uma longa vivência no Grupo Tour House: a empresa sempre levou a sério as questões relacionadas à sustentabilidade, ao equilíbrio social e à vida. Pela origem humilde do seu fundador, Carlos Prado, que evoluiu com muito esforço e capacidade de liderar equipes na direção de boas práticas e causas, consolidou-se como referência de gestão competente, audaciosa e humanizadora.
Há 15 anos, o THG tornou-se o primeiro do mercado de viagens corporativas e eventos do Brasil a receber o Certificado Carbono Neutro. Desenvolve projetos comprometidos com práticas empresariais engajadas aos princípios da cidadania. Defende e promove equidade de direitos e oportunidades em termos de gênero, raça, empreendedorismo e alinhamento aos valores que cercam o ESG.
Na página dedicada ao Comitê ESG do THG, o leitor encontra as três metas que estabelecemos, sabedores da responsabilidade dessa tomada de decisão. Mudar conceitos e imprimir novas orientações, em relação a comportamentos arraigados, requer grande dose de clareza, determinação e crença na prosperidade que extrapola o limite simplista dos cifrões. O THG, parafraseando o respeitável educador Rubem Alves, opta por plantar jequitibás, em vez de eucaliptos. Opta por um novo olhar, mais profundo, abrangente e generoso – com as pessoas e com o planeta.
O pilar da preservação e restauração do meio ambiente representa o link do presente com o futuro das gerações. Passa, necessariamente, pela defesa da biodiversidade. E pela contenção máxima de efluentes e gases perniciosos ao funcionamento da natureza. Assim como na pandemia C-19, onde a ciência e o amor das pessoas à vida foram determinantes no combate ao vírus, todos temos de abraçar meios tecnológicos favoráveis ao ecossistema, como um todo.
Por outro lado, não nos conformamos com a falta de oportunidade de crescimento profissional para pessoas pretas e pardas – ainda uma triste realidade no âmbito das empresas. Por isso, damos prioridade à emergência de lideranças afrodescendentes. Tem mais: vamos ampliar a presença de pessoas LGBTQIAP+ em, no mínimo, 20% dos colaboradores, até 2030. Ou mergulhamos fundo no desmanche do desrespeito às diferenças e diversidades ou seguiremos coniventes com a miopia do atraso.
O Grupo Tour House não é uma ilha. Mas quer se tornar benchmarking e irradiar, para o mercado e toda a sociedade, experiência inovadora, orientada por métricas tangíveis, aprendizado constante e desejo irrefreável de evoluir. E isso é tudo que queremos, para fortalecer nossa marca e elevar a autoestima de todos os tourhouseanos."