Beatrice Teizen   |   12/05/2025 15:11

TMCs Abracorp faturam mais de R$ 3 bilhões no 1º trimestre; hotelaria é destaque

Dos onze segmentos avaliados, 8 tiveram variação positiva em relação no trimestre ao mesmo período de 2024


Unsplash/Rob Wilson
Abracorp divulga resultados do primeiro trimestre de 2025
Abracorp divulga resultados do primeiro trimestre de 2025

As TMCs associadas à Abracorp fecharam o primeiro trimestre de 2025 com um faturamento de R$ R$ 3,18 bilhões, ligeiramente abaixo (0,20%) quando comparado ao mesmo período de 2024, que registrou R$ 3,185 bilhões. O número de transações no período foi de 2.260.580, comparado a 2.342.641 nos primeiros três meses do ano passado, uma queda da 3,5%.

Apenas em março, as agências de viagens corporativas faturaram R$ 1,118 bilhão, 0,82% acima de março do ano anterior, cujo resultado foi de R$ 1,109 bilhão. Foram 797.036 transações registradas em março deste ano, contra 780.025 no mesmo mês de 2024.

“Entendemos que essa pequena variação negativa no trimestre se deveu, principalmente, ao setor aéreo internacional, que refletiu no período a alta de preços das passagens, afetadas pela cotação do dólar”, afirma o diretor executivo da entidade, Douglas Camargo.

O faturamento com serviços aéreos, que representam, em média, 60% do total, caíram 4,7% no trimestre e 4,9% em março, sempre ante iguais períodos de 2024. Segundo o diretor executivo, apesar da redução no aéreo, a expectativa para o ano em faturamento é positiva, com crescimento no setor como um todo entre 5 e 10%.

PANROTAS / Filip Calixto
Douglas Camargo, diretor executivo da Abracorp
Douglas Camargo, diretor executivo da Abracorp

Dos onze segmentos avaliados, oito tiveram variação positiva em relação no trimestre ao mesmo período de 2024. Um dos mais relevantes foi o hoteleiro, que representa, em média, quase 30% de todo o levantado. Hotéis faturaram R$ 969 milhões de janeiro a março de 2025, contra R$ 921 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma expansão de 5,15%.

Igualmente, o rodoviário continua em destaque, com aumento no trimestre de quase 30%, fruto da substituição do aéreo pelos ônibus, em função do aumento das passagens aéreas.

Para Camargo, “possivelmente em abril teremos uma tendência mais clara para o ano, embora no mês passado, com dois feriados longos, possa ter havido um impacto negativo nos resultados. Com certeza, o segundo semestre, sem feriados longos, deve apresentar bons resultados”.


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