Pedro Menezes   |   23/05/2025 14:30
Atualizada em 23/05/2025 17:29

Aumento do IOF desestimula viagens internacionais e preocupa setor, diz Abav Nacional

Segundo entidade, decisão representa um obstáculo no processo de recuperação econômica do Turismo


PANROTAS / Emerson Souza
Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional
Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional

A Abav Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens) manifestou preocupação com a recente decisão do governo federal de aumentar as alíquotas do IOF em transações internacionais para 3,5%. A medida afeta operações como compras com cartão de crédito no exterior, aquisição de moeda estrangeira e envio de remessas internacionais e, consequentente, a cadeia do Turismo como um todo.

De acordo com a entidade, o aumento do imposto vai elevar os custos para o consumidor final, desestimulando o Turismo emissivo — aquele em que brasileiros viajam para o exterior — e gerando incertezas no setor. Para a Abav, a decisão representa um obstáculo no processo de recuperação econômica do Turismo, fortemente impactado pela pandemia de Covid-19.

"O Turismo é uma atividade estratégica para a economia brasileira, responsável por milhões de empregos diretos e indiretos. Em um momento de recuperação dos impactos causados pela pandemia e de busca por estabilidade, medidas como essa representam um retrocesso e colocam em risco a competitividade das agências de viagens nacionais"

Abav Nacional, em comunicado ao Portal PANROTAS

A Abav Nacional reforça ainda a necessidade de políticas públicas que incentivem, e não penalizem, o turismo, especialmente em um momento em que o setor ttrabalha para recuperar a confiança dos viajantes e retomar seu papel como motor econômico.

Comunicado na íntegra

"A Abav Nacional manifesta preocupação com o aumento das alíquotas do IOF sobre transações internacionais, anunciado pelo Governo Federal.

A elevação do imposto – especialmente sobre compras com cartão de crédito no exterior, aquisição de moeda estrangeira e remessas internacionais – impacta diretamente os custos para o consumidor final, desestimula o turismo emissivo e cria um ambiente de incerteza no setor.

O turismo é uma atividade estratégica para a economia brasileira, responsável por milhões de empregos diretos e indiretos. Em um momento de recuperação dos impactos causados pela pandemia e de busca por estabilidade, medidas como essa representam um retrocesso e colocam em risco a competitividade das agências de viagens nacionais".

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados