Aumento do IOF desestimula viagens internacionais e preocupa setor, diz Abav Nacional
Segundo entidade, decisão representa um obstáculo no processo de recuperação econômica do Turismo

A Abav Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens) manifestou preocupação com a recente decisão do governo federal de aumentar as alíquotas do IOF em transações internacionais para 3,5%. A medida afeta operações como compras com cartão de crédito no exterior, aquisição de moeda estrangeira e envio de remessas internacionais e, consequentente, a cadeia do Turismo como um todo.
De acordo com a entidade, o aumento do imposto vai elevar os custos para o consumidor final, desestimulando o Turismo emissivo — aquele em que brasileiros viajam para o exterior — e gerando incertezas no setor. Para a Abav, a decisão representa um obstáculo no processo de recuperação econômica do Turismo, fortemente impactado pela pandemia de Covid-19.
"O Turismo é uma atividade estratégica para a economia brasileira, responsável por milhões de empregos diretos e indiretos. Em um momento de recuperação dos impactos causados pela pandemia e de busca por estabilidade, medidas como essa representam um retrocesso e colocam em risco a competitividade das agências de viagens nacionais"
Abav Nacional, em comunicado ao Portal PANROTAS
A Abav Nacional reforça ainda a necessidade de políticas públicas que incentivem, e não penalizem, o turismo, especialmente em um momento em que o setor ttrabalha para recuperar a confiança dos viajantes e retomar seu papel como motor econômico.
Comunicado na íntegra
"A Abav Nacional manifesta preocupação com o aumento das alíquotas do IOF sobre transações internacionais, anunciado pelo Governo Federal.
A elevação do imposto – especialmente sobre compras com cartão de crédito no exterior, aquisição de moeda estrangeira e remessas internacionais – impacta diretamente os custos para o consumidor final, desestimula o turismo emissivo e cria um ambiente de incerteza no setor.
O turismo é uma atividade estratégica para a economia brasileira, responsável por milhões de empregos diretos e indiretos. Em um momento de recuperação dos impactos causados pela pandemia e de busca por estabilidade, medidas como essa representam um retrocesso e colocam em risco a competitividade das agências de viagens nacionais".