Karina Cedeño   |   01/09/2023 17:18
Atualizada em 01/09/2023 17:26

Gol: "Não entramos no NDC porque ele ainda não está maduro"

Tema foi debatido durante o 6º TMMs Summit, da HSMAI, que acontece nesta sexta-feira (1), em Campinas

PANROTAS / Emerson Souza
Marcelo Frigeira (IBM), Ana Paula Zuppi (Gol), Raphael de Lucca (Copa Airlines) e Vivian Leão (União Química)
Marcelo Frigeira (IBM), Ana Paula Zuppi (Gol), Raphael de Lucca (Copa Airlines) e Vivian Leão (União Química)

O NDC permeia muitos debates no Turismo e hoje (1) o novo padrão da Iata foi tema de um dos painéis do 6º TMMs Summit, evento da HSMAI que acontece no Royal Palm Hall, em Campinas (SP).

Durante o debate, mediado pelo gestor de Viagens da IBM e membro do Board Corporativo da HSMAI Brasil, Marcel Frigeira, representantes de companhias aéreas falaram dos desafios e benefícios da adoção do novo sistema de distribuição da Iata.

"A Gol ainda não entrou no NDC porque ele não tem maturidade para fazer a entrega que precisamos para o cliente final. E enquanto ele não conseguir entregar o que o nosso sistema precisa, não vamos entrar", destacou a gerente Comercial Corporativo e Mice da Gol, Ana Paula Zuppi. "Na Gol fazemos estudos relacionados ao tema e vemos que o NDC ainda não tem conexão com voos interline, por exemplo, e isso se torna um problema muito grande".

O country manager da Copa Airlines no Brasil, Raphael de Lucca, comenta que a implementação do NDC ainda está em uma curva de aprendizado inicial. "Há um ano a Copa Airlines saiu da totalidade de conteúdo no GDS e hoje temos a opção de colocar nosso inventário em um sistema diferenciado. O custo do uso do GDS é absurdamente mais alto do que o do NDC, por isso a pressão no inventario é maior. E a nossa evolução da curva de aprendizado foi rápida. Primeiro entramos no NDC no lazer e começamos agora a entrar no corporativo, ainda tateando, porque é um aprendizado", destaca Raphael.

Atenção ao histórico do viajante

Ana Paula Zuppi também alertou as empresas para, antes de migrarem para o NDC, ficarem atentas ao histórico do viajante. "No NDC, por enquanto, não há tanto histórico desenhado. Por isso, é necessário, hoje, cuidar de tudo o que se tem de informações e histórico dos viajantes, guardando esses dados para posteriormente passá-los para o NDC. Guardem o máximo de dados possíveis para saber com o que trabalhar no futuro"

O painel também contou com a participação da gestora de Viagens da União Química, Vivian Leão.

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