Marcos Martins   |   06/06/2019 09:44

Abesata se posiciona a favor do veto da bagagem gratuita

Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo é contra a franquia de bagagem gratuita nas companhias aéreas


Reprodução Abesata
Entidade se posicionou contra a bagagem gratuita nas aéreas
Entidade se posicionou contra a bagagem gratuita nas aéreas
A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) declarou o seu posicionamento favorável ao veto presidencial que prevê o retorno da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo doméstico e internacional, aprovado na Câmara dos Deputados. O presidente Jair Bolsonaro já havia comentado quepretende vetar bagagem gratuita nas aéreas.

“O retorno do despacho gratuito de bagagem, independentemente do tamanho do impacto no custo final da passagem aérea, tem como simbolismo a interferência do Governo Federal no mercado, trazendo insegurança aos investidores”, afirma o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel.

O executivo esteve presente em congresso de aviação em Madrid, na Espanha, nos dias 28 e 29 de maio, e foi procurado por representante do grupo espanhol Globalia, que recentemente anunciou a intenção de operar voos domésticos no Brasil.

Em ofício enviado à Casa Civil, a associação explicou que o segmento de serviços auxiliares é parte da cadeia produtiva da indústria do transporte aéreo e se caracteriza como “um setor genuinamente intensivo de mão de obra”. Atualmente são 42 mil empregos diretos e, segundo a entidade, a abertura de capital vai trazer concorrência e crescimento na demanda, além do aumento de postos de trabalho.

“Precisamos incentivar o crescimento da aviação brasileira e as empresas estrangeiras estão de olho no nosso mercado. A livre concorrência vai ampliar a oferta e melhorar a qualidade dos serviços aos passageiros, movimentando o mercado e gerando empregos.”

Segundo a Abesata, o retorno da bagagem gratuita afetaria negativamente a imagem do mercado brasileiro, afugentando em especial as companhias aéreas low cost que não oferecem, por formato, o transporte gratuito de malas.

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