Marcel Buono   |   27/06/2019 12:14   |   Atualizada em 27/06/2019 12:15

Iata reforça coordenação pela volta do Boeing 737 Max

O modelo está com suas operações suspensas desde março, após dois acidentes fatais envolvendo as companhias aéreas Lion Air e Ethiopian Airlines

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) realizou seu segundo Boeing 737 Max Summit e reforçou a importância de uma coordenação global para que todos os ajustes e certificações necessários sejam realizados antes que o modelo de aeronave possa voltar a operar normalmente e em total segurança.

“As tragédias com o 737 Max da Boeing colocaram um peso enorme sobre uma indústria que tem na segurança sua prioridade máxima. Nós confiamos na FAA e no seu papel como órgão regulador e certificador para garantir o retorno seguro das operações da aeronave. Ao mesmo tempo, respeitamos o dever de outras entidades ao redor do planeta que tomam decisões de maneira independente às recomendações da FAA”, disse o CEO e diretor geral da Iata, Alexandre de Juniac.

Divulgação/ Iata
Alexandre de Juniac, CEO e diretor geral da Iata
Alexandre de Juniac, CEO e diretor geral da Iata
“A aviação é um sistema global integrado que depende de padrões internacionais, incluindo reconhecimento mútuo, confiança e reciprocidade entre os órgãos reguladores. Essa estrutura harmoniosa tem funcionado há décadas para ajudar colocar as viagens aéreas como método mais seguro de percorrer longas distâncias. A aviação não pode funcionar de maneira eficiente sem esforços coordenados. A confiança do público em geral depende disso”, completou Juniac.

Durante o encontro, realizado nesta quarta-feira (26) em Montreal, no Canadá, estiveram presentes representantes de mais de 40 companhias aéreas, autoridades de órgãos de segurança, fabricantes de equipamentos da aeronave, organizações de treinamento de pilotos e demais associados relevantes à aviação.

O modelo 737 Max da Boeing está com suas operações suspensas desde março deste ano, quando uma falha de sistema foi considerada a causa de dois acidentes fatais com aeronaves da Lion Air, na Indonésia, e da Ethiopian Airlines, na Etiópia.

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