Marcos Martins   |   05/09/2019 09:01

Iata pede que aéreas mantenham legado da Convenção de Chicago

Associação Internacional de Transporte Aéreo recomenda atenção para os pilares de segurança, sustentabilidade, possibilidade de concorrência e infraestrutura


Divulgação/ Iata
Alexandre de Juniac, da Iata
Alexandre de Juniac, da Iata
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) solicitou que partes interessadas da aviação continuem sendo guiadas pela Convenção de Aviação Civil Internacional de 1944, a Convenção de Chicago, no cenário de desafios que o setor possui hoje e que ainda enfrentará no futuro.

“Há 75 anos, enquanto a Segunda Guerra Mundial ainda ocorria, um grupo de indivíduos perspicazes se reuniu em Chicago, lançando as bases que permitem o desenvolvimento de nosso mundo globalmente interconectado e interdependente por meio da aviação. Hoje, o setor se tornou o negócio da liberdade, liberando-nos para perseguir nossos sonhos e cumprir nossas esperanças, ao mesmo tempo em que impulsionamos o crescimento e o desenvolvimento econômico”, afirma o diretor geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac.

Apenas nos Estados Unidos, a aviação é responsável 6,5 milhões de empregos e contribui com US$ 779 bilhões para o PIB, incluindo o Turismo, segundo relatório divulgado pela Iata.

Além de manter a segurança como a maior prioridade do setor, Juniac recomendou que as empresas concentrem esforços em sustentabilidade ambiental, garantia de estrutura política que incentive a concorrência e a inovação além de uma infraestrutura eficiente e acessível.

“A sustentabilidade ambiental é o maior desafio de nossa indústria e já estamos ajudando as pessoas a voar de forma sustentável. O impacto ambiental de um viajante individual foi reduzido pela metade em comparação a 1990 e dissociamos o crescimento das emissões do tráfego.”

O executivo ainda ressaltou que a aviação também está trabalhando em direção à sua meta de 2050, que é alcançar uma redução de 50% nas emissões líquidas de CO2 em comparação com 2005. Sobre a necessidade de uma estrutura de política pró-concorrência, Juniac argumenta que “a competição lança inovação e ajuda a baixar os preços”, destacando ainda que houve benefícios após acordos de céus abertos.

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