Filip Calixto   |   20/05/2021 13:43
Atualizada em 20/05/2021 13:53

Procon-SP vai notificar aéreas que atuam em Viracopos

Procon-SP cobra explicações sobre política de preços adotada no aeroporto de Campinas

O Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) comunicou que notificará as companhias aéreas que atuam no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (SP), pedindo esclarecimentos sobre as divergências de preços de passagens na comparação com os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, localizados na região metropolitana da capital paulista. Com isso, Azul, Gol e Latam serão convidadas a apresentar explicações sobre a política tarifária.

Divulgação
As empresas terão dez dias para apresentar uma planilha de custos que comprovem as justificativas das diferenças de preços no Aeroporto de Viracopos
As empresas terão dez dias para apresentar uma planilha de custos que comprovem as justificativas das diferenças de preços no Aeroporto de Viracopos
Em nota, o Procon explica que as empresas terão dez dias para apresentar uma planilha de custos que comprovem as justificativas das diferenças de preços. “Dependendo da análise do material apresentado e dos que vierem a ser convocados para audiência com a fundação, se constatada prática abusiva, podem ser multados em R$ 10 milhões”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

A ação do Procon-SP foi provocada por um pedidos de prefeitos das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que levantaram o tema em reunião do Conselho de Desenvolvimento. Na ocasião, segundo informa a fundação, também estava o diretor de Relações Institucionais do Procon-SP, João Borrô, e do diretor executivo Fernando Capez, que participou por meio de videoconferência.

A Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas) vai preparar uma representação ao Procon, que servirá como base para a notificação das companhias.

Vale lembrar que, no início do mês, a mesma fundação também acionou as companhias aéreas citadas pedindo explicações sobre a política de comercialização de passagens no que diz respeito a cancelamentos, remarcações e desistências nos anos de 2020 e 2021, em razão da pandemia do novo coronavírus.

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