O Conselho de Administração da Boeing enfrentará um processo por parte dos acionistas por causa de dois acidentes fatais envolvendo o 737 Max 8, de acordo com decisão de um juiz dos Estados Unidos. As informações são do Breaking Travel News.

Segundo Morgan Zurn, o primeiro caso foi considerado “bandeira vermelha” para a fabricante de aviões sobre um sistema de segurança fundamental na aeronave “que o conselho deveria ter prestado atenção, mas foi ignorado”.
Em sua decisão, o juiz de Delaware disse, ainda segundo o site, que “embora possa parecer insensível diante das perdas das famílias, a legislação societária reconhece outro conjunto de vítimas: a Boeing como empresa e seus acionistas. Eles compareceram a este tribunal alegando que os diretores e oficiais falharam na supervisão da segurança de aeronaves de missão crítica para proteger a empresa e o valor dos acionistas”.

Os acidentes na Indonésia e na Etiópia em 2018 e 2019 resultaram na morte de todas as 346 pessoas a bordo, fazendo com que o 737 Max fosse aterrado em todo o mundo. Mais tarde, as investigações encontraram uma falha em um sistema de controle de voo automatizado, conhecido como MCAS, que estava com defeito.

Em janeiro, a Boeing pagou US$ 2,5 bilhões para liquidar acusações criminais que ocultou informações sobre mudanças no MCAS de funcionários de segurança, contribuindo para os acidentes. Mas a empresa ainda enfrenta processos civis de famílias, juntamente com essas últimas ações dos acionistas.

*Fonte: Breaking Travel News

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