Beatrice Teizen   |   09/12/2023 12:09
Atualizada em 09/12/2023 12:32

Delta e Latam apontam resultados de 1 ano de JV na 2ª Convenção AVIPAM

Parceria entre as companhias aéreas vem trazendo frutos e aumentos na operação de ambas

PANROTAS / Emerson Souza
Danillo Barbizan, da Delta, e Aline Mafra, da Latam
Danillo Barbizan, da Delta, e Aline Mafra, da Latam

Na 2ª Convenção AVIPAM, que acontece neste sábado (9) no Bourbon Ibirapuera Convention Hotel, em São Paulo, a TMC trouxe alguns de seus principais parceiros para falar de suas novidades e trabalhos em 2023.

Entre as empresas presentes estão Delta e Latam, representadas pelo gerente de Vendas e diretora comercial para o Brasil, respectivamente, Danillo Barbizan e Aline Mafra, que contaram um pouco dos resultados da joint venture entre as companhias aéreas, que completou um ano recentemente.

"Em um ano, oferecemos 30% a mais de oferta de assentos, e para o ano que vem aumentaremos mais 20%. Foram 15 mil voos em conjunto, mais de 20 rotas e 15 bilhões de assentos por milha. Tivemos um dos melhores anos da companhia", aponta Barbizan.

Aline revela que, antes da pandemia, a Latam Brasil tinha 32% da oferta no País e, agora, possui 38%. Segundo ela, este índice mostra a robustez da operação da companhia aérea e um momento histórico para a empresa.

"Em 2023, a Latam não fez nenhum cancelamento estratégico de malha. Nossa eficiência operacional atual não se compara com antes da pandemia. Na crise global, tivemos de escolher um caminho mais duro, o Chapter 11, mas foi necessário e nos colocou onde estamos hoje", explica.

PANROTAS / Emerson Souza
Danillo Barbizan e Aline Mafra com Anderson Paranhos, Peterson Prado, Fernando Slomp e Tatiana Brugognolle, da AVIPAM
Danillo Barbizan e Aline Mafra com Anderson Paranhos, Peterson Prado, Fernando Slomp e Tatiana Brugognolle, da AVIPAM

Queda dos preços?

O vice-presidente de Operações da AVIPAM, Peterson Prado, aproveitou para questionar Aline Mafra se há expectativa para os preços das passagens aéreas caírem em 2024. De acordo com ela, isso não acontecerá tão cedo – pelo menos não até o segundo semestre.

"Nossos preços médios são muito direcionados pelos custos principais, que são dólar e combustível. E eles não têm perspectiva de baixar. Pelo menos até o meio do ano que vem, nada deve mudar. E no segundo semestre poderia ter uma influência se a cadeia de suprimentos melhorar, se houver mais recursos de aviões. Mas, ainda assim, o maior gargalo não são custos e, sim, pressão dos custos. Não vejo em 2024 isso mudar muito, acho que a tarifa vai continuar alta, mas estamos comprometidos em ser mais eficientes", diz.

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