Karina Cedeño   |   01/04/2024 13:36

Air China retoma voo entre SP e Pequim visando atrair mais estrangeiros

Operação retorna no dia 28 de abril, duas vezes por semana, depois de ser suspensa por conta da pandemia


A. Tchaikovski/ Airbus
Rota volta a operar no dia 28 deste mês
Rota volta a operar no dia 28 deste mês

No dia 28 deste mês de abril, o voo que liga São Paulo (Guarulhos) a Pequim realizado pela Air China voltará a operar, depois de um hiato de três anos em que esteve suspenso por conta da pandemia de covid-19. Com uma conexão em Madri, na Espanha, o voo será operado duas vezes por semana (às quartas e sábados) pelo Boeing 787-9 Dreamliner, com capacidade para 293 passageiros.

Isso pode ser uma vantagem para os brasileiros, que hoje, para voar de São Paulo a Pequim, precisam fazer conexões em mais de um destino, trocando de avião em locais como a África, o Oriente Médio e a Europa, o que torna a duração da viagem próxima ou superior a 30 horas. Com o retorno do voo da Air China, esse tempo de trajeto será reduzido para 22 horas e 25 minutos, já que a rota tem uma única parada na capital espanhola. Ainda assim, esse é o voo mais longo realizado com a mesma aeronave Boeing 787.

Isenção de visto e outras medidas para atrair mais turistas

O voo Pequim -Madri-São Paulo é parte do esforço da Air China para trazer mais visitantes ao país asiático. A medida é apenas mais uma de uma série de ações, que incluem a isenção de vistos para diversos países.

O primeiro a ser isento do visto foi a Noruega, em novembro do ano passado. No mês seguinte, a China derrubou a exigência de visto para cinco países europeus (Alemanha, França, Itália, Holanda e Espanha), além da Malásia, no Sudeste Asiático. Em seguida vieram Tailândia e Singapura, casos nos quais houve reciprocidade. Há duas semanas foram acrescentados Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Áustria e Hungria.

Já Brasil e China firmaram em janeiro um acordo bilateral de cooperação que estende para dez anos a vigência de vistos para passaportes de cidadãos dos dois países. O novo prazo de validade é o dobro do atual, cinco anos.

As medidas já mostram resultados: nos primeiros meses deste ano. O volume de entradas e saídas de estrangeiros na China já alcançou 41,5% do que era registrado no mesmo período, antes da pandemia.

Com informações da Folha de São Paulo.

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