Risco do passageiro da Azul ficar sem voar é altamente improvável, diz especialista
Companhia aérea já reiterou que manterá não só as operações, mas as comissões dos agentes de viagens

A Azul Linhas Aéreas entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do Capítulo 11 da Lei de Falências americana, o famoso Chapter 11, nesta quarta-feira (28). A commpanhia aérea reiterou que manterá não só as operações, mas as comissões dos agentes de viagens.
Em outras palavras, a chance do passageiro ficar sem voar é baixa, como disse o especialista em Direito Empresarial e sócio do Godke Advogados, Fernando Canutto. Ele ressaltou ainda ser mais provável que haja alterações em horários ou rotas do que cancelamentos totais de voos.
“Quanto a um cancelamento de voo, não posso dizer que é impossível, mas é altamente improvável que haja impacto imediato. A maioria das companhias aéreas continua a honrar as reservas durante o processo de reestruturação”
Fernando Canutto, especialista em Direito Empresarial e sócio do Godke Advogados
Canutto deixa claro que recuperação judicial não se equivale à falência. “Ao contrário da falência, que geralmente implica na liquidação da empresa, o Chapter 11 permite que a empresa continue operando enquanto reestrutura suas dívidas. É uma tentativa de salvar a empresa e evitar a falência”, conclui o advogado.