Pedro Menezes   |   16/09/2025 10:52
Atualizada em 16/09/2025 14:51

Governo dos EUA ordena que Delta e Aeroméxico encerrem joint venture

Trump também alertou que poderá tomar medidas contra países europeus por causa de limitações em aeroportos


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Delta lamentou a decisão e reforçou que, até lá, todos os voos seguem sendo operados normalmente, sem alterações para os passageiros
Delta lamentou a decisão e reforçou que, até lá, todos os voos seguem sendo operados normalmente, sem alterações para os passageiros

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) publicou, nessa segunda-feira (15), a Final Order 2025-9-8, determinando o fim da joint venture entre Delta Air Lines e Aeroméxico. A decisão inclui a revogação da imunidade antitruste concedida às companhias e passa a valer em 1º de janeiro de 2026.

Em comunicado oficial, a Delta lamentou a decisão e reforçou que, até lá, todos os voos seguem sendo operados normalmente, sem alterações para os passageiros.

“Estamos desapontados que o DOT tenha escolhido encerrar sua aprovação da parceria estratégica e pró-competitiva entre Delta e Aeroméxico, decisão que causará impactos significativos em empregos nos EUA, comunidades e consumidores que viajam entre os dois países. Estamos analisando a ordem do Departamento e considerando os próximos passos"

Delta Air Lines, em comunicado oficial

O Departamento de Transportes dos EUA já tinha proposto, em julho, o fim da joint venture, que já durava quase nove anos, como parte de uma série de ações voltadas para a aviação mexicana, depois que o departamento, sob o presidente Joe Biden, declarou em janeiro de 2024 que estava considerando encerrá-la.

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Documento emitido pelo governo americano
Documento emitido pelo governo americano

O governo de Trump também alertou que poderá tomar medidas contra países europeus por causa das limitações em aeroportos. O DOT afirmou que o fim da joint venture "é necessário devido aos atuais efeitos anticompetitivos nos mercados EUA-Cidade do México, que proporcionam uma vantagem injusta à Delta e à Aeroméxico".

As companhias aéreas respondem hoje por cerca de 60% dos voos de passageiros do Aeroporto da Cidade do México para os EUA. O aeroporto é a quarta maior porta de entrada internacional de e para os Estados Unidos.

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Sobre o autor

Natural do Rio de Janeiro, Pedro Menezes é bacharel em Comunicação Social/Jornalismo e atua há 12 anos na imprensa especializada em Turismo. Atualmente, é editor do maior portal brasileiro voltado a profissionais do setor, com base em São Paulo. O jornalista tem experiência em cobertura nacional e internacional de feiras, congressos e eventos, além de pautas de política e economia ligadas ao Turismo.