Juliana Monaco   |   06/11/2019 18:44   |   Atualizada em 06/11/2019 18:45

Gol destaca números e competitividade em workshop

Com participação da PANROTAS, a Gol realizou nesta quarta-feira (6) o oitavo workshop para jornalistas em seu centro de treinamento, no Aeroporto de Congonhas (SP).


Juliana Monaco
Presidente da Gol, Paulo Kakinoff, no 8º Workshop de Imprensa
Presidente da Gol, Paulo Kakinoff, no 8º Workshop de Imprensa
A Gol realizou nesta quarta-feira (6) o oitavo workshop para jornalistas em seu centro de treinamento, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O evento abordou, principalmente, a importância da companhia aérea no mercado aéreo doméstico e algumas especificidades da aviação brasileira em geral.

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, apresentou a participação da companhia no mercado brasileiro e ressaltou a importância de existir um equilíbrio entre oferta e demanda, para que não haja concentração de uma única companhia aérea, assim como ocorre em países como a Argentina. “Podemos afirmar empiricamente que não há uma relação direta entre o número de players e a menor tarifa de bilhetes, desde que haja competição no mercado”.

Durante quase 19 anos de operação, a Gol já transportou mais de 450 milhões de passageiros. Apenas em 2018, foram mais de 33,5 milhões de clientes e cerca de 250 mil voos, o que representou uma receita de R$ 11,4 bilhões. Atualmente, a companhia dispõe de 137 aviões para atender mais de 76 destinos.

Os viajantes a negócios – que representam 27% dos clientes da companhia - consideram fatores como malha (horários e rotas), pontualidade, conveniência e programa de relacionamento ao efetuar uma compra. Já os que viajam a lazer (73%) levam em conta, essencialmente, o preço da passagem. A diferença da tarifa entre os dois segmentos está relacionada ao modo como é feita a precificação dos bilhetes, que é estabelecida de acordo com a antecedência em relação ao voo e a ocupação da aeronave.

A aviação doméstica partiu de um patamar de emissão de 30 milhões de bilhetes em 2001 para 100 milhões em 2012. Segundo Kakinoff, a chegada da Gol foi a grande propulsora desse crescimento. Ele afirma ainda que a maior quantidade de destinos e a menor tarifa possível são os elementos essenciais para acelerar o desenvolvimento do transporte aéreo no Brasil.

NO RADAR
Kakinoff destacou também a expectativa da companhia em relação à operação do Boeing 737 Max, considerado um dos modelos mais seguros do mundo. “Temos uma expectativa do retorno do Max até dezembro deste ano ou, no máximo, o início de 2020. Mas já contamos com aviões de novos aluguéis para cobrir um eventual não retorno da operação até janeiro. A Gol tem um nível absoluto de segurança e competência a respeito dessa aeronave”.

Em relação às possíveis parcerias com outras companhias norte-americanas, o presidente afirmou que a negociação com a American Airlines ainda está no campo das ideias. “Existe um grande interesse das demais companhias em fazer parceria com a Gol, mas nada que seja concreto ainda”.


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