Marcos Martins   |   29/10/2018 17:50

Iata pede melhorias na aviação da América Latina e Caribe

Diretor geral da Iata reúne dicas para que as regiões possam aproveitar mais os benefícios da indústria


Alexandre de Juniac e Peter Cerda, da Iata, em coletiva durante o Fórum da Alta (Foto: Lawrence Reinisch)
Alexandre de Juniac e Peter Cerda, da Iata, em coletiva durante o Fórum da Alta (Foto: Lawrence Reinisch)
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) está incentivando os governos da América Latina (e Caribe) a maximizarem os benefícios econômicos e sociais da aviação. Atualmente, o setor é responsável por 7,2 milhões de empregos e US$ 156 bilhões em atividade econômica apenas nesta região, número que representa 2,8% de todo o emprego e 3,3% de todo o PIB local.

"Embora esses números sejam impressionantes, a contribuição da aviação poderia ser ainda maior. Por exemplo, na região do Oriente Médio, o transporte aéreo suporta 3,3% do emprego e 4,4% do PIB. Alcançar os mesmos níveis na América Latina significaria outros 1,3 milhões de empregos e uma contribuição adicional de US$ 52 bilhões em produto interno bruto”, afirmou o diretor geral da Iata, Alexandre de Juniac, durante o Airline Leaders Forum, na Cidade do Panamá.

O executivo pediu aos governos que se concentrem em melhorar a competitividade e a infraestrutura de aviação, enquanto trabalham para a melhoria regulatória.

"A América Latina é um lugar muito caro para fazer negócios. Impostos, taxas e políticas governamentais impõem uma carga enorme sobre as companhias aéreas e sufocam as viagens aéreas tornando-as mais caras do que seria de outra forma", critica Juniac.

Segundo a Iata, a política de preços do combustível de aviação no Brasil inflaciona os custos das companhias aéreas em US$ 255 milhões anualmente, e outros países como o México, Barbados e Peru também são citados por taxas e impostos altos.

De Juniac também enfatizou a necessidade de infraestrutura adequada para suportar os requisitos atuais e o crescimento futuro da aviação. "Os desafios de capacidade em locais-chave como Buenos Aires, Bogotá, Lima, Cidade do México, Havana e Santiago estão bem documentados. A menos que sejam resolvidos, as economias da região sofrerão.”

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