Companhias e aeroportos gastam US$ 50 bilhões em experiência
De acordo com o estudo Sita 2019 Air Transport IT Insights, os investimentos refletem em percentual maior de satisfação e mais agilidade nos processos
O estudo revela que 60% dos CIOs (chief information officers) de companhias aéreas registraram até 20% de melhoria, ano a ano, na satisfação dos passageiros. Durante o mesmo período, 45% deles registraram alta de até 20% na taxa de passageiros processados.
Esses fortes retornos sobre o investimento em tecnologia também foram observados em aeroportos, onde 63% dos CIOs relataram melhora de até 20% nos níveis de satisfação dos passageiros, enquanto 44% registraram tempos mais rápidos de processamento. As companhias aéreas e os aeroportos também registraram uma melhoria no desempenho dos negócios.
“A boa notícia é que o crescente investimento na automação da jornada de passageiros significa que o setor está proporcionando uma experiência aeroportuária mais rápida e agradável”, comenta o presidente de Air Travel Solutions da Sita, Matthys Serfontein.
“Esta é uma verdadeira história de sucesso, especialmente no momento em que esperamos que o número de passageiros dobre nos próximos 20 anos, com a infraestrutura física dos aeroportos lutando para acompanhar o ritmo. A tecnologia é essencial para aliviar a crise de capacidade do setor e evitar impactos negativos nos passageiros”, ressalta.
CENÁRIO POSITIVO
As projeções para 2019 mostram que os investimentos continuarão a crescer. “O aumento nos gastos das companhias aéreas durante o ano passado foi impulsionado pelas grandes companhias aéreas, que continuam investindo para acelerar o ritmo da transformação digital. Os investimentos em inteligência de negócios e serviços em nuvem surgiram como prioridades.”
Do ponto de vista operacional, as companhias aéreas e os aeroportos estão investindo cada vez mais em inteligência para fornecer visualizações históricas e em tempo real de suas operações. Com isso, é possível gerenciar proativamente tudo, desde fluxos de bagagem e passageiros, retorno de aeronaves e alocação de ativos-chaves, como como estacionamentos e portões.
“No geral, podemos ver que o setor está focado em melhorias em suas operações para torná-lo mais eficiente e facilitar uma melhor colaboração com parceiros e outras partes interessadas. Isso, por sua vez, tem um impacto profundamente positivo no serviço que eles são capazes de fornecer aos passageiros”, finaliza Serfontein.