Brasil fatura R$ 36 bilhões e lidera setor de parques e atrações na América Latina
Setor deve se expandir ainda mais, com cerca de 60 novos projetos recém-inaugurados ou em desenvolvimento

Mais de 332 milhões de pessoas visitam anualmente parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, centros de entretenimento familiar, zoológicos, aquários e outras atrações na América Latina e Caribe, de acordo com estudo mais recente da Associação Global da Indústria de Atrações (IAAPA).
O Brasil é o maior mercado da América Latina, com 138 milhões de visitantes em 2024, segundo dados do Sindepat. Neste caso, os impactos diretos e indiretos das atrações no Brasil geraram receitas de cerca de US$ 6,8 bilhões (R$ 36,07 bilhões), no ano passado e apoiaram cerca de 142 mil postos de trabalho.
"Diversas atrações brasileiras membros da IAAPA ilustram essa força: Beach Park, Beto Carrero World, Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, Playland, Hot Park, Hopi Hari, Hot Beach, entre outros. Esses parques contribuem de forma decisiva para diversificar e fortalecer a oferta turística brasileira, impulsionar o número de visitantes domésticos, gerar inúmeros empregos diretos e indiretos e ampliar a distribuição dos benefícios econômicos do Turismo entre diferentes Estados"
IAAPA, em comunicado oficial
Só neste ano, diversos novos parques e atrações foram anunciados no Brasil, ampliando o apelo do País tanto para o Turismo doméstico quanto internacional. Entre eles está o Cacau Park, parque temático do chocolate que será inaugurado em Itu, São Paulo; e outras duas estreias já confirmadas: em Atibaia, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, inspirado na clássica série de livros infantis brasileiros, abrirá as portas para uma nova geração de visitantes.

Turismo cultural, social e inclusivo
O crescimento do Turismo cultural e de entretenimento no Brasil fica evidente em dados recentes: no primeiro semestre de 2025, o setor movimentou um recorde de R$ 108 bilhões, representando um crescimento de cerca de 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Fecomércio-SP. O desempenho está diretamente ligado à indústria de atrações, que exerce um papel decisivo na atração de visitantes nacionais e internacionais.
“Cada ingresso para uma atração ativa um círculo virtuoso: artesãos, produtores, fornecedores e comunidades locais encontram nessa indústria uma fonte de crescimento. Turismo, gastronomia, hotelaria e serviços são diretamente beneficiados, consolidando as atrações como um pilar do desenvolvimento econômico e social do Brasil”
Paulina Reyes, vice-presidente e diretora executiva da IAAPA da América Latina e do Caribe.
De olho no futuro, o setor de atrações no Brasil deve se expandir ainda mais, com cerca de 60 novos projetos recém-inaugurados ou em desenvolvimento para os próximos meses, além da continuidade dos investimentos em inovação e sustentabilidade.
Segundo a IAAPA, essas tendências posicionam o Brasil não apenas como o maior mercado da América Latina, mas também como um dos polos mais dinâmicos do Turismo cultural e de entretenimento em escala global.