Janize Colaço   |   19/03/2018 18:40

OTAs no Brasil ainda têm futuro, apontam especialistas

É na internet que muitos viajantes buscam por voos e hospedagens e, após brigar com agências e hoteleiros, as OTAs prometem estarem sempre adaptadas às transformações das demandas dos consumidores - ou mesmo em relação as novas demandas dos con

Emerson Souza
Bob Rossato, do Viajanet, Jackson Fernando Andrade, da Wooba, Luciano Barretto, do Almundo Brasil, Scott Crawford, do Expedia, e Artur Andrade, da PANROTAS
Bob Rossato, do Viajanet, Jackson Fernando Andrade, da Wooba, Luciano Barretto, do Almundo Brasil, Scott Crawford, do Expedia, e Artur Andrade, da PANROTAS
É na internet que muitos viajantes buscam por voos e hospedagens e, após divergir com agências e hoteleiros, as OTAs prometem estarem adaptadas às transformações das demandas dos consumidores - ou mesmo em relação as novas demandas de fornecedores. E é com a perspectiva de continuarem a crescer, sobretudo no mercado brasileiro, que especialistas no assunto debateram o assunto durante o primeiro dia do Fórum PANROTAS.

"Vemos muito potencial no Brasil, visto que as viagens têm se tornado cada vez mais acessíveis para diferentes setores sociais", pontua o vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Brand Expedia Group, Scott Crawford. De acordo com ele, pelo menos 30% dos viajantes brasileiros têm realizado a compra on-line de viagens (incluindo passagens aéreas e hospedagem), e com a ampliação do acesso a internet por parte da população, a tendência é de crescer ainda mais.

A opinião é compartilhada pelo country manager da Almundo Brasil, Luciano Barretto. Segundo ele, após acompanhar a introdução das agências on-line no Brasil e no mundo, bem como o seu crescimento, as chances de ampliação serão ainda maiores com a presença massiva do mobile. "É com apenas um clique que os viajantes têm fechado pacotes e roteiros. Além disso, outra transformação importante é a disrupção das formas de pagamentos", pontua Barretto.

Junto com a necessidade de atender as demandas dos viajantes, o sócio-fundador do Viajanet, Bob Rossato, destaca que a importância de manter a estratégia com fornecedores também é imprescindível. "O intuito é estar ao lado deles como parceiros e, em conjunto, oferecer a melhor tarifa aos consumidores. É impossível se manter como um canal de distribuição sozinhos", afirma Rossato.

Finalizando o painel, a questão dos preços foi levantada. Seria unicamente por causa dele que os viajantes preferem as OTAs? Para o diretor-executivo e sócio fundador da Wooba, Jackson Fernando de Andrade, a resposta é negativa. "Uma pesquisa recente mostrou o primeiro fator que ocasiona a compra on-line é a facilidade de seu uso e, então, o preço. Em seguida estão questões como confiança de marca e depois o conhecimento do próprio cliente." Além disso, Andrade ainda pontuou que, para ele, as OTAs são, basicamente, um canal de distribuição. “Eles competem muito mais com o GDS do que propriamente com as agências de viagens", finaliza.

O Fórum PANROTAS 2018 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, apoio institucional do Sebrae Nacional, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, AMResorts, Argo Solutions, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Esferatur Consolidação, Fecomércio São Paulo, Gol Linhas Aéreas, Delta Air Lines e Air France-KLM, GTA Assist, Localiza Hertz, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio CVB, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando e apoio da CEP Transportes, Pegasus Bus Orlando, Tour House, Vice Versa Tradução Simultânea e Vtex Day.

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