Rodrigo Vieira   |   20/02/2018 18:00

Flytour Gapnet: 2018 é o ano do terrestre na consolidadora

Confira as estratégias da empresa do Grupo Flytour para concorrer além do aéreo


Jhonatan Soares
Emerson Camilo, CEO, e Guilherme Miranda, coordenador do Mais FTG, responsável pela implementação do terrestre
Emerson Camilo, CEO, e Guilherme Miranda, coordenador do Mais FTG, responsável pela implementação do terrestre
Chegou o ano do terrestre na Flytour Gapnet. Não que a consolidadora esteja deixando o aéreo de lado, pelo contrário, pretende crescer ao menos 13% sobre os R$ 2 bilhões faturados em 2017 no segmento, mas neste primeiro dia do Foco FTG, convenção anual da empresa, em São Paulo, o assunto predominante entre os executivos é a possibilidade de fazer receita com a venda de hotéis, cartões de assistência, carros e até rodoviário. Trata-se da Mais FTG, funcionalidade prevista para entrar no ar em menos de 20 dias dentro da plataforma Mais Fly.

CLIQUE AQUI E VEJA FOTOS DO FOCO FTG 2018


A expectativa é de que os produtos Mais FTG gerem pelo menos R$ 50 milhões em vendas para a consolidadora até o fim de 2018. É apenas o início. De acordo com o diretor executivo Emerson Camilo, entre os diferenciais da ferramenta, prevista para 5 de março, estão o suporte da empresa do Grupo Flytour, as condições de pagamento, a praticidade e a confiança em contar com o apoio de um executivo da empresa.

"Estamos entrando pesado na concorrência pelo terrestre, com nacional, com inter, com prazo de pagamento. Toda confiança e suporte que oferecemos no aéreo agora será entregue em hotéis, seguro viagem, carros e outros produtos", garante o CEO. "Com o Mais FTG, os agentes recebem fatura e têm atendimento da Flytour Gapnet. Aquele negócio de faturamento com vários fornecedores será convergido em um único canal que abrangerá alugar carro, vender assistência, reservar diárias em hotel e, claro, bilhete aéreo, completa Camilo, assegurando que não há concorrência com nenhuma operadora do grupo pelo fato de não ser uma venda empacotada.

Quem coordena o Mais FTG é Guilherme Miranda, que soma passagens por Trend, CVC e a antiga Tam Viagens. Conforme as dúvidas dos executivos da Flytour Gapnet de todo Brasil surgem, Miranda esclarece como será o funcionamento. Por exemplo, os produtos encontrados no canal da consolidadora não serão mais caros do que aqueles encontrados em outros canais B2B. "Serão iguais ou mais baixos, devido ao nosso alto volume de negociação", explica Miranda. "Nossas vantagens vão além, pois temos o respaldo de um grande grupo, o que nos permite utilizar de seus departamentos de Tecnologia, Suporte e Vendas."

Os fornecedores de cartão de assistência serão Travel Ace e Assist Card.

Em termos de navegabilidade, Guilherme Miranda garante que "o layout é bem parecido com o do aéreo. O que vai diferenciar é o formato e o posicionamento desses novos departamentos, mas em funcionalidade será basicamente a mesma coisa".

O Mais FTG não estará disponível imediatamente no Mais Fly mobile, mas deve entrar até o fim do ano.

Cabe ressaltar que no ano passado a Flytour Gapnet já havia iniciado a venda de cartões de assistência e, durante o período "foi surpreendida" com a geração de R$ 2,2 milhões.

A terceira edição do Foco FTG se estende até quinta-feira. O evento reúne aproximadamente 100 profissionais dos 43 pontos de vendas da consolidadora espalhados pelo Brasil.

Tópicos relacionados